Não saber o que é frio ou o que é quente, o inóspito ou o lotado, o belo ou o feio, o amor ou o ódio, ou pensar simplesmente que está tudo no mesmo lugar, acho que isto se passa as vezes. Seja no começo, no fim ou no meio da linha, ou talvez tudo ao mesmo tempo. Você tem de esperar o fim, e não sabe quando ele vai chegar. E talvez ele nunca chegue, e você sabe disto. O tempo é uma ilusão, tudo ocorre ao mesmo tempo, e nada muda.
Talvez você esteja mais gordo, mais magro, mais velho, mais novo. Seja loira, seja ruiva, tenha olhos claros, seja magra, seja homem, seja gay, seja hétero, seja lésbica, seja louca, seja tudo, seja nada, no fim tudo é a mesma coisa. O fim é tristemente igual. Com a morte, com a paranóia, com a vida, com a sensatez, com uma amizade, com um ódio, com sexo, abstinência, overdose, coma alcoólico, câncer, esquizofrenia, psicose, depressão, e tudo mais. É tudo igual no final, somos apenas poeira no tempo, insignificantes, e somos iguais as mesmas poeiras de dez mil anos atrás.
E nada muda. Nem a sua mente. E sua vida continua a mesma, e você continua tentando se enganar, e nada vai ser diferente. Nada. Nem isto, nem aquilo. Tudo é igual no final. O final é o corredor escuro, inundado do sangue do seu pulso misturado com suas lágrimas. Se você der sorte, alguém nunca vai te encontrar.
LMN, Droog's Sentence:"Goodbye, I'm not going home today."
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