terça-feira, 14 de junho de 2011

Editorial I

Olá a todos. Deixo sempre meu e-mail e formas de contato comigo para meus leitores, claro, para aceitar dicas, críticas aos textos, etc e tal. Claro, ninguém nunca me mandou um e-mail, costumam falar comigo diretamente, visto que 99% dos meus leitores em conhecem, mesmo que apenas pela net. Mas o que eu quero dizer aqui é uma crítica a um e-mail, que, ao contrário do que parece, não é de comédia.


"Li seu Blogger meu amado, na esperança que aquele texto não tenha sido vc quem escreveu, pois nunca vi tanta amargura no coração. Caso tenha sido vc mesmo, procure ajuda, vá a uma igreja e se ofereça a ajudar em qualquer serviço comunitário. Vc encontrará pessoas de bom coração, que querem fazer o bem, vc é filho de Deus, filho de Nossa Senhora também, peço a ela que te cubra com seu manto sagrado, que nenhum mal lhe aconteça. Sua vida é preciosa para a Santíssima Trindade, Pai, Filho e Espírito Santo. Deus te abençoe. Solange."


Nada contra coisas religiosas, ao contrário do que parece, ultimamente eu ando tendo muito mais respeitoso com religiões, ainda tenho muito a evoluir, mas enfim. Mas neste caso, encontremos as falhas: Como uma pessoa de quem não conheço pode falar que tenho amargura no coração? Tudo bem que isto tem um pouco de verdade, entretanto, quem é uma pessoa para isto? Outra falha: De acordo com a bíblia, sou tecnicamente apenas filho de Deus, e não de Nossa Senhora. Enfim, católicos e seus conhecimentos religiosos.

O fato é: Se eu tenho problema, a melhor pessoa para resolver sou eu, e não uma religião que já demonstrou ser falha para mim. E outro detalhe: Nada pessoal, MAS QUEM ELA É PARA ACHAR QUE PODE ME CHAMAR DE AMADO? Sinceramente, ultimamente estou menos formal com as pessoas, mas não é para tanto. Se quiserem me mandar e-mail, não me trate por "adjetivos" carinhosos salvo se já me conhecerem. E Solange, por favor: O texto fui eu que escrevi, não sou capaz de colocar algo que não seja meu aqui, sem mencionar.

No mais, espero receber mais e-mails de vocês leitores. E prometo não expô-los assim. Eu acho.



LMN, Droog's Sentence:"Ainda sinto falta de como você me fazia rir. Sem contar uma única piada."

sexta-feira, 3 de junho de 2011

Priceless

Olá a todos. Gostaria de achar uma desculpa para explicar a falta de posts constantes, mas infelizmente não a tenho. Na verdade nada mais faz sentido na minha vida. O que eu sinto, o que eu faço, o que eu penso, o que eu visto, o que eu escuto. Nada. Pois não penso como antes, não sinto como antes, não falo como antes (isto devido ao uso de um aparelho ortodôntico, mas aí é uma longa história. Vocês, leitores, não vão querer saber), não sinto nem o mesmo ódio como antes.

Deveria eu lutar para mudar isto, ou apenas aceitar que não posso ter tudo o que eu quero, apenas por paranóia minha? Paranóia de ser derrotado por um mais fraco, paranóia de não saber lidar com pessoas, paranóia de não conseguir nada do que quer... Pode ser isto. Eu desejo demais, desejo ser o imperador do mundo, caminhar nos céus, viver numa realidade que não me pertence, e o que tenho em troca? Um mundo sujo, de pessoas imundas, que cercam pouco a pouco minhas únicas saídas, e sou obrigado a me misturar a eles, pois pior do que a sujeira destes porcos é a solidão da misantropia.

E olha que a misantropia não é um mal caminho, mesmo sabendo que não nasci para isto. E quem sentiria falta? Algumas pessoas, não sou isolado suficiente para dizer o contrário, mas sei que eu breve serei esquecido, entregue aos vermos como se é entregue a um carrasco humano, apenas por... pensar. É o preço a se pagar por refletir, por saber que você é um covarde, um mentiroso, um pária, por fugir cada vez mais de um passado que você mesmo sabe que é distante, mas no fundo ainda é colado a sua alma. E o preço por carregar o estigma de ser o Droog...


LMN, Droog's Sentence:"E você venceu esta guerra, estou de joelhos, indefeso. Parabéns por me derrotar tão facilmente"