quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

Scheiße

Foi logo agora, depois de (re)ler o post do saudoso amigo Droog que me vieram constatações feitas por mim mesmo há pouco mais de dois anos a um parente que me é muito caro. As alegações eram as mesmas: Já percebo que o tempo passa, e eu não fiz nada (não que esteja velho, mas nesse tempo que existo não fiz nada do que planejava fazer); Não sou inteligente como imaginava ser; Não sou nada mais que uma criança assustada ante à grande escuridão que parece pairar bem diante dos meus olhos, na esquina de cada atitude que tomo.

A resposta a esta espécie de epifania existencial foi um largo sorriso, seguido de “Parabéns!, agora você é adulto”.

Escrevi extensos parágrafos à época analisando essa frase (e os reescrevi para esse post, em um trabalho bastante cansativo que me rendeu a noite em claro), mas agora dispenso todos eles. A frase fala por si só, condensa em seu cerne toda a merda da situação.

OBS.: Estou experimentando doses cavalares de Pessoismo, portanto me sinto (pelo menos por alguns dias) impedido de escrever sem grande influência do poeta português. Peço desculpas àqueles que acham que eu as devo.

segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

Träume, Ziele und Perfektion

Olá a todos. Não, esse blog ainda não morreu, e esta longe disto. Acabou que parte dos meus projetos de fim de ano foram mal sucedidos, não consegui fazer um vlog ainda, e estou preso em edição de péssimos contos que terei de gastar uma fortuna publicando, mas nem ligo tanto. São sonhos, e mesmo que não se realizem, são apenas sonhos, são o que conduz a vida de muito. Sonhos, esperança, e tudo mais. Pode ser bom, pode ser ruim. Nem sei ao certo, depende.

O que é uma vida sem metas? Nem sei. Apesar que um dia desses fiquei pensando: De todas minhas metas, lembro de poucas atingidas. Completarei em menos de um mês um quinto de século, e não sou nada, a não ser um escritor frustado, um estudante de Direito estagnado, e uma péssima pessoa, que gosta de pornografia barata e Oasis, não sabendo diferenciar o lixo menor da sua vida. Não sou mais inteligente, como eu pensava, não sou promissor, e não tenho minha cabeça em ordem. Sou isto, um pedaço de carne que acha que pensa e se mexe, esperando o dia seguinte melhorar.

O engraçado é ver que meus problemas as vezes parecem insignificantes, e tento ignorá-los. Mas me estressa quando fazem os menores erros, e temo eu cometer erros grandes que sei que não comentei. Apesar da idade, ainda me sinto uma criança, pois tenho medo de um mundo ainda desconhecido para mim. Acho que só crescerei quando eu menos perceber, e quando eu não pensar mais nisto, enquanto isto, talvez eu ainda consiga ser um Rock 'n' Roll Star, singin' loud and proud.



LMN, Droog's Sentence:"Era apenas suor em sua cama."

terça-feira, 22 de novembro de 2011

Jardins, fadas e outras metáforas estranhas

‎"Não basta apenas apreciar a beleza de um jardim, sem ter que imaginar que há fadas nele?" Douglas Adams

Essa é, na minha opinião, uma das frases mais geniais de Douglas Adams. Apesar de ele não usar no mesmo contexto no qual eu a uso agora (história longa, que envolve um robô depressivo, um gerador de improbabilidade infinita e uma pobre cachalote), essa citação serve perfeitamente para meus propósitos.

A questão é que somos educados (ou melhor, doutrinados) desde pequenos a acreditar em fadas. Leem-se para as crianças contos de fadas, e a mídia focaliza no mito 24 horas por dia, e as crianças acreditam que aquilo é real. E as crianças um dia crescem, e aprendem da maneira mais dura possível que a realidade é outra, bem diversa daquilo que sempre pensaram que era. Não digo que a realidade seja de todo ruim. De fato não é. Tem seus pontos positivos, é claro. A liberdade, a autonomia, a diversificação... é tentador, mas ainda assim é estranho.

Somos criados como se fadas existissem, então como olhar para um jardim e não as procurar? Os dois conceitos já estão tão intimamente ligados que ao pensar em um, pensa-se também no outro. Acontece que de fato fadas não existem. E não importa o quanto procuremos, não as encontraremos jamais. Mas essa racionalização não impede que a pessoa se decepcione profundamente por alguns instantes, afinal, tudo o que foi aprendido se desmorona diante de seus olhos naquele instante. Por isso não culpo aqueles que se desiludem, que desistem da luta injusta da realidade com o sonho.

Não sei se fui claro o suficiente, obscuro o suficiente ou simplesmente prolixo. Mas entenda como quiser: essa de fato é a maior liberdade que um leitor pode ter.

OBS.: Peço desculpas pela demora em postar textos. Estou em época das provas finais, portanto sem muito tempo livre.

quinta-feira, 17 de novembro de 2011

Immer weniger

Se ele fosse definir as últimas semanas em uma palavra, certamente seria frustração. Uma vez atrás da outra tem se decepcionado com qualquer resultado obtido, desiludido com o futuro. Já se tornou corriqueiro ver seus planos e projetos de vida ruírem à sua frente, sem nada que possa ser feito. As oportunidades passam, e a vida passa, e ele simplesmente assiste, como um telespectador sonolento que não se dá conta que o programa vai acabar... uma hora vai acabar.

Será que as metas estabelecidas eram grandes demais para tão limitada pessoa? Ou é simplesmente o fato de ser abaixo da média? Sempre teve a sensação de ter que se esforçar muito mais para atingir os resultados tidos como regulares pelas outras pessoas. Nunca é atribuído a ele qualquer “dom”, ou “facilidade”, como sempre todos os outros tem. É constante a sensação de ser menos, de alguma forma menos...

Desistiu de encher o copo. Sabe que os efeitos do álcool em seu corpo geralmente são mais de remoer angústias que de entorpecer, ou causar amnésia etílica. De toda forma, o dia-consequência geralmente se mostra bem pior que o dia-motivo. Abriu a janela e olhou pra baixo, imaginando o vento no rosto e a sensação de leveza. Volta a fechar, a tentação é grande demais, e a coragem é pouca. Em vez disso foi ler Álvaro de Campos.

domingo, 13 de novembro de 2011

Weiß

Olá a todos. Tudo as vezes começa com uma folha em branco. Aquela sensação de você tentar fazer algo. E nada, é estranho. Estou com minha cabeça cheio de dúvidas e idéias soltas, excelente para se colocar em papel, mas na hora H... É apenas uma folha em branco, ou idéias desconexas, que não fazem sentido nem para mim mesmo. E assim é tipo com o ocaso de alguém que queira escrever.

Não conseguir expressar o que quer. Não é um mal que acomete uma ou outra pessoa, mas várias. Mas estranhamente me acomete deveras vezes. Não sei falar o que sinto, não sei pedir o que quero, e no final quem se ferra, eu. É muito fácil se expressar em metáforas que só você vai entender, ou então escrever num blog amador o que sente escondido, sem falar o nome das pessoas que você queira atingir. É um ato covarde, e depois você ainda se pergunta por que a folha continua em branco.

Não sei lidar bem com pessoas. Acho que isto é um fato imutável. Posso disfarçar e ser mais sociável agora, mas no fundo tenho medo delas, do que elas podem fazer, ou de como elas podem agir. Vocês são diferentes demais de mim, e adoro isto, mas ao mesmo tempo desperta o medo do eterno desconhecido. E assim não sei expressar com o que não conheço. E a folha, sempre em branco, poderá apenas continuar em claro, pois dá na mesma um texto, ou nada.


LMN, Droog's Sentence:"Nosso céu que era azul ficou mais belo cinza"

terça-feira, 8 de novembro de 2011

(...)

E a folha continua branca. Horas gastas de frente dela, mas nada. Nem uma palavra infame, nem uma história tola, nada. Somente o olhar concentrado daqueles que forçam sinapses transparece no semblante. Geralmente os dedos não eram suficientes para escrever aquilo que o pensamento (des)ordenava, deixando metade da ideia se desvanecer no ar. Sai, vê pessoas, escuta músicas, morre de amores e ódios, mas nem a mais pobre das criações lhe passa pela cabeça.

Talvez a fonte tenha secado. Talvez a inspiração cansou-se da monotonia daquele ser e decidiu ir embora, sem aviso nem despedida. Sem o canto do cisne. Talvez toda novidade tenha se esgotado, e tudo o que se cria seja apenas mais uma repetição, olhada de outro ângulo.

Mas talvez o problema seja única e simplesmente entre o teclado e a cadeira. Alguém que de tão egocêntrico não consegue falar nada sem que tenha referência a si próprio não poderia de fato criar muito. É, sua única capacidade rui diante de seus olhos. Nada que paciência e dois metros de corda boa não resolvam.

OBS.: Não posso deixar de notar que desde que comecei a escrever no blog, cerca de mil pessoas visitaram a página. Obrigado! Mas peço a você, caro leitor, que se sinta completamente a vontade para comentar. Nem que seja um “vá se foder”. Será bem quisto,

ou não.

sexta-feira, 28 de outubro de 2011

Die Erwartungen

Olá a todos. Serei meio conciso hoje, não estou no melhor do meu humor. Expectativas, talvez uma das piores invenções da humanidade. Se não a pior. Ah, seria tão bom se nós, humanos, pudéssemos viver sem esperar nada, apenas esperando o tempo passar, mas não esperamos demais, até muito mais do que podemos ter. E a agonia que isso causa? A dor? O desespero?

Ter expectativas em excesso, esperar demais. Pessoas, coisas, metas, objetos, tudo, e nada. O álbum não é tão bom, a comida não era tão gostosa, o sexo acabou sendo morno, a nota era apenas um C. Conviver com isto é normal, aceitar isto também? Conviver com a mediocridade é um grande passo para todos nós? Ou só uma forma de mascarar o fato de nunca termos o que queremos? Não sei, isto foi mais um desabafo do que uma forma de chegar a algum lugar.

Dedico este último parágrafo a um pequeno adendo. Estou pensando em trazer coisas novas para o LMN. Eu gostei de trazer um excelente novo escritor para cá, e penso em adotar outras pessoas para o meio (indiretamente já existe uma outra pessoa já que faz parte moral deste blog). Quero fazer um vlog também, mas este é a longo prazo. E criei uma página no facebook (http://www.facebook.com/pages/Laranja-Mec%C3%A2nica-News/228524013878443) para comentários, discussões, e afins. Espero que seja proveitoso para todos nós. Life longer and prosper to my Blog


LMN, Droog's Sentence: All those moments will be lost in time... like tears in rain... Time to die."

terça-feira, 25 de outubro de 2011

Freak

Recentemente assisti a um filme espetacular. Triste, mas espetacular. “The Mudge Boy” (O Garoto Mudge, em tradução livre e óbvia). Nele, o personagem principal sofre muito na sociedade interiorana (e provinciana, no sentido mais depreciativo da palavra) na qual vive. E a maior causa de seu sofrimento é por a sociedade não identificar nele um respaldo cognitivo de suas atitudes. Trocando em miúdos, o menino era imprevisível. Livre. Um freak.

Peço desculpas aos linguistas, que se arrepiam à mera menção de um estrangeirismo, mas não consigo encontrar palavra em português que defina exatamente o significado de freak. Pois um freak é aquele diferente, uma pessoa livre, que não se prende às rédeas da sociedade, que não dá satisfações de suas atitudes, nem se preocupa com o que pensarão dele.

Apesar de não me considerar (quem me dera!) um pertencente a essa peculiar e mentalmente privilegiada elite, sou considerado por muitos como tal. Principalmente por me advir também de um lugar deveras interiorano, tradicionalíssimo, onde ainda existe a figura das carpideiras. Onde os contratos ainda são feitos a fio de barba. Em tal lugar, um jovem rapaz (sem dúvidas como uma maneira de rebeldia) se prende a livros e músicas. Se interessa por teologia, enfrentando as crendices e superstições arraigadas até o cerne. Fala de fantasias, e mundos longínquos, e criaturas espetaculares. Fala de lugares distantes, que a maioria nunca ouviu falar. Sabe perguntar e responder, muitas vezes embaraçando adultos e sua verdade inabalável, e sua posição “superior”...

É em um mundo como esse, quase inimaginável para o cidadão que não tenha vivenciado tais atos, que eu vivi quase dez anos. E durante uma década nunca me senti enquadrado, nem incluído em nenhum grupo, onde quer que fosse, pois sempre fui visto como “o freak”, mesmo que ainda não tenha sido usado esse vocabulário.

Mas eu me orgulho de ser taxado como freak. O freak pode fazer o que quer. Só é limitado por suas leis, que independem de regras morais de boa educação. O freak segue seus sentimentos. O freak é o único verdadeiramente autêntico. Infelizmente, mesmo a sociedade das grandes capitais ainda não consegue aceitar completamente o freak. Não há comparação com o interior, mas ainda assim há espaço para melhorias.

Mesmo sendo essa raça uma das evoluções da sociedade, o seu destino ainda é triste. Parte deles fraqueja em sua independência e sucumbe às pressões sociais, achando a solução mais fácil: o consolo de quase dois metros de terra por sobre si. O restante é, na maioria das vezes, fadado a vagar sozinho pela vida.

Infelizmente não sou um freak. Sou apenas um Paladino hipócrita. Um Pierrot, lamentando sua sorte. Mas isso não me impede de tentar me tornar um.

sexta-feira, 21 de outubro de 2011

Last Saturday

O sol bate no rosto. Já é hora de levantar, sem dúvidas. O revolver do estômago remete às últimas horas, regadas a bebidas baratas e som de barzinho. Coloca a mão na cabeça, o teto ainda gira. Não sabe o porquê, mas levanta e enche mais uma vez a taça. Começar a beber antes das 10 da manhã é alcoolismo, mas continuar não.

O vinho, barato e doce, amanheceu na mesa. Não se pode dizer que está quente, mas não guarda mais o frescor, talvez sua única vantagem, além da capacidade de entorpecer rapidamente. Em um gole, termina a tortura e decide comer alguma coisa, mas só tem pão mofado e biscoitos murchos. Sai para a varanda, o cachorro late em coro com os pássaros. É atacado por uma nuvem de siriricas assustadas. Tenta, indolentemente, espantá-las com as mãos descoordenadas.

Uma lembrança vaga da noite anterior lhe vem como um soco, ou melhor, um tapa na cara, que dói mais no orgulho que no corpo. A razão da bebedeira passou por seus olhos naquele instante. A dor que o preenche toda noite solitária, o desviar de olhos. A perda da razão de se viver, ou a nunca existência de uma, não sabe ao certo. A mesma mão de chumbo que o perseguira sua vida toda volta a comprimir seu coração, até um ponto que não suporta mais. Repousou a taça vazia na primeira superfície que pôde, e não tornou a enchê-la. Virou o restante no gargalo mesmo, e resolveu dormir até o sol se pôr.

quarta-feira, 19 de outubro de 2011

Was ist besser?

Todo ser humano nasce com um enorme buraco no peito, e tece toda a sua vida em torno de preenchê-lo. Alguns o preenchem com religião, outros preenchem com coisas compradas, ainda alguns preenchem com outras pessoas. Alguns preenchem com álcool, drogas, e em casos mais graves, com Restart.

Os psicólogos dirão que é a sensação de falta que o Id nos causa. Os tolos dirão que são as coisas que nos definem. Os politizados dirão que é a falta de um ideal político, uma ideologia. Os poetas dirão que... Os poetas não dirão nada, pois estão ocupados demais preenchendo o buraco com amores platônicos absurdos.

Acontece que o tamanho do buraco não é regular. Enquanto alguns conseguem de alguma forma preenchê-lo, outros passam a vida inteira sem esse sentimento de completude. Tentam, mas tudo parece pequeno, ou disforme demais.

E a pior sensação que podemos experimentar é o vazio. É sentimento, ou melhor, a falta de qualquer sentimento, que nos faz vagar pelas ruas à noite sem ódio nem amor. Sem esperança ou desilusão. É a sensação de que nada tem sentido, de que tudo está do avesso. Pessoas fazem loucuras por amor ou ódio, fanatismo ou ceticismo, e você não entende o porquê. A sensação de incompletude é insuportável. O sentimento de não ter mais razão de lutar, não ter mais motivos para viver. Esse vazio me assombra, às vezes.

Uma vez um grande amigo meu criou uma rima, que era mais ou menos assim:


Was ist besser: Wegen Liebe zu leiden

Oder ein trockenes Herz zu haben?

(Em português perde a rima e metade da graça, mas é mais ou menos como O que é melhor: Sofrer por amor/ Ou ter um coração seco?)


Eu, que nessas curtas décadas de vida já visitei o céu e o inferno, já estive dos dois lados da cerca, tenho a resposta. E quem já passou pelos dois casos concorda comigo.

segunda-feira, 17 de outubro de 2011

And again, and again, and...

Olá a todos. Nem sei porque estou postando agora, minha mente está tão perdida que nem sei o que devo fazer com ela. E nem sei se postarei isto de forma crua. Não sei, apenas um cavaleiro das trevas descendo do paraíso em cima de mim, mas é algo difícil de definir. Ah, bons tempos que minha mente não era tão confuso, acho que posso chamar isto de puberdade tardia. E para mim tanto faz, só coloca confusão na minha mente.

Não saber o que é frio ou o que é quente, o inóspito ou o lotado, o belo ou o feio, o amor ou o ódio, ou pensar simplesmente que está tudo no mesmo lugar, acho que isto se passa as vezes. Seja no começo, no fim ou no meio da linha, ou talvez tudo ao mesmo tempo. Você tem de esperar o fim, e não sabe quando ele vai chegar. E talvez ele nunca chegue, e você sabe disto. O tempo é uma ilusão, tudo ocorre ao mesmo tempo, e nada muda.

Talvez você esteja mais gordo, mais magro, mais velho, mais novo. Seja loira, seja ruiva, tenha olhos claros, seja magra, seja homem, seja gay, seja hétero, seja lésbica, seja louca, seja tudo, seja nada, no fim tudo é a mesma coisa. O fim é tristemente igual. Com a morte, com a paranóia, com a vida, com a sensatez, com uma amizade, com um ódio, com sexo, abstinência, overdose, coma alcoólico, câncer, esquizofrenia, psicose, depressão, e tudo mais. É tudo igual no final, somos apenas poeira no tempo, insignificantes, e somos iguais as mesmas poeiras de dez mil anos atrás.

E nada muda. Nem a sua mente. E sua vida continua a mesma, e você continua tentando se enganar, e nada vai ser diferente. Nada. Nem isto, nem aquilo. Tudo é igual no final. O final é o corredor escuro, inundado do sangue do seu pulso misturado com suas lágrimas. Se você der sorte, alguém nunca vai te encontrar.


LMN, Droog's Sentence:"Goodbye, I'm not going home today."

quarta-feira, 12 de outubro de 2011

Culto ao ódio

Olá a todos. Primeiro, para se entender este tópico, esperam que entendam. Estou numa fase Noel Gallagher intensa. E tensa. Com o novo álbum dele, estou naufragado nas músicas dele, algo que não acontecia desde nunca. Nunca fui tão viciado em algum cantor como estou agora. Então no fundo todos meus posts são resultados de viagens em cima de músicas e versos.

Mas algo me intriga estes dias. Este algo é tão simples. Se estou com essa taça, sentado numa varanda, tentando olhar para o céu, e sentindo minhas mãos sendo aquecidas, e as estrelas estão tão longes, que não posso pegá-las, e finalmente penso: Por que tenho predisposição a ter pessoas me odiando? E mais uma pessoa se junta a lista, e penso que talvez eu me esforce para isto. Mesmo sem querer.

Nunca fui santo, nunca fui podre, mas uma coisa eu sei. Andando distraído pelo mundo eu crio rivais, inimigos, e isto é até bom. Ser amado por todos não é legal, assim como ser odiado por todos. Um meio termo é divertido. Em cima do muro? Talvez, mas qual o problema de tentar agradar a gregos e troianos? Sinceramente, nenhum Se isto é ser falso, fugir de brigas, agradar ao máximo, mas sem deixar de eu mesmo, sim, eu sou o maior hipócrita do mundo. Ou sou apenas um cara que não sei quem sou.

Afinal, decisões, certas ou erradas, são decisões, gostem vocês ou não. se eu for odiado por minhas decisões certas, eu amo que vocês me odeiem, que cuspam em minha foto, que me coloquem em macumbas de esquina. Se não for isto, perdoem-me. Sou apenas um humano, e humanos erram até demais.


LMN, Droog's Sentence:"My life like a roleplay."

domingo, 9 de outubro de 2011

Humenidade

O ser humano é um animal incrível. Não no sentido de maravilhoso, mas sim no sentido de que não podemos crer nas atitudes que tomam. É naturalmente egocêntrico, e se prende a padrões construídos socialmente como se fossem ditados pela própria natureza, ou o que costumam chamar de Deus.

Nós forjamos nossas próprias virtudes, a fim de tornar pelo menos suportável o convívio com nós mesmos. Fazemo-nos acreditar que existe bondade, que alguém se importa com o outro. Já dizia o filósofo que o ser humano é dotado de uma generosidade restrita, que se limita pelo seu próprio interesse. Portanto, seus pais se preocupam com vocês não porque gostam de vocês, caros leitores. A verdade é que seus pais cuidam de vocês porque se vocês estiverem mal, eles também se sentirão mal. No fim das contas, eles só estão cuidando da própria felicidade. E assim somos todos nós, não damos a mínima pra ninguém que não seja nós mesmos.

Alguns dirão “Tresloucado amigo, não concordo com meia letra do que disseste”, sem saber que a própria atitude de crítica nada mais é do que uma forma de desmoronar aquilo que te incomoda, ou seja, um método para garantir a própria felicidade, sustentando o meu ponto de vista.

Mas não importa. Nada mais importa. Não sou um arauto, não sou um profeta. O que eu escrevo não tem a força midiática, nem tem o poder de se fazer coagir. São apenas letras tortas de uma mente perturbada. E assim desbravo as noites escuras, de espada em punho e um crucifixo no pescoço, caçando moinhos de vento.

segunda-feira, 3 de outubro de 2011

Beneath the table

Esse pequeno texto escrevi no isolamento de uma roça nesse fim de semana. Qualquer semelhança com a realidade é mera coincidência. Desculpem meu parco inglês: Qualquer erro, sintam-se à vontade para corrigir.

"A smile, a whisper... The foot gently caresses the leg. Straightens the glasses, and a twinkle. The message was received. The fingers massaging over the socks, the climate is warming, and the game continues. Looks, blinks, and the massage beneath the table. A card, a fondling, and inadvertently touches some private parts. A chill, and it all begins again.

An unsuspecting hand searches a forbidden track. Words are spoken in vain, always with uppercase interlineations. The game must go on. The cards are dealt, and more looks, and more twinkles, some more meaningful than others.

The guiding hand takes the other one’s. A fondling, a massage, a smile, a whisper. It’s forbidden, it’s in public, no one should never know about that. The stars are getting closer. It’s moving, repeatedly, constant, no interruption... The stars are coming, coming, cumming...

The more time passes by, the more it gets far from reality and the more it looks like a dream. The glasses straightening, the socks massage, that pure smile full of malice... No such things are real, it was just a phrenitis... The best I’ve ever had."

domingo, 2 de outubro de 2011

O Adorável Idiota

Olá a todos. A definição geral de um idiota, pelo menos na sua definição clássica, usada pelos gregos e romanos, é daquela pessoa que não tem consciência dos seus atos, da pessoa incapaz de fazer suas ações. A palavra idiota também se refere a um problema de oligofrenia, o mais grave. Não sabendo o significado desta palavra, pode fazer de você um deles, enfim, brincadeiras a parte, claro que não quero falar de sua definição da antiguidade clássica, nem uma definição biológica. Não sou historiador, não sou biólogo, sou apenas um observador do mundo, de um pedestal estranho, que se confunde diariamente com o próprio mundo.

Idiotas, pessoas, digamos, burras. Assim, pessoas que não tomam ação corretamente, que não seguem as premissas de inteligência básica da sociedade, que não tomam atitudes que a sociedade exige. A sociedade que digo aqui é o convívio próximo da pessoas, pois as vezes ela toma decisões certas no círculos errados, apesar de ser ingenuidade demais dizer que existem decisões mais certas que as outras. Nem eu tenho certeza das minhas certezas, quem dirá que algum grupo, alguma corrente, é capaz de determinar o que é certo, o que é errado, o que é legal, o que é chato, o que é inteligente, o que é idiota?

Queria definir então o elogio ao adorável idiota. Claro, esta merda de termo já deve existir, mas darei a minha definição. A pessoa que faz tudo acreditando na beleza do seu ato, e na certeza que el é bom, não deveria ser criticado. Meio estranho vindo de um cara que sofria bulllying no passado, e ironicamente apoia o bullying como forma de seleção natural escolar. Mas é a vida. Eu gosto de ser um idiota, sinceramente. Tomar atitudes erradas, lerdas, e tudo mais.

O orgulho de ser um idiota e reconhecer isto, ironicamente anulando assim o fato de eu ser um idiota. Ter ações calculadas, mas dando tudo errado. Viver como um Holden mesmo sabendo que isto é errado, segurar a mão certa na hora errada, e na mão errada na hora certa. Deixar passar momentos, ver tudo passar, não tomar atitudes, tomar atitudes precipitadas, pregar o errado, defender o certo, lutar pelo o que é seu, não o que lhe é direito. Sim, ser um adorável idiota, ser um babaca, um pária. Isto faz de mim, ou de você, uma pessoa tão adorável.


LMN, Droog's Sentence:"I'm tired and I'm sick. Got a habit that I just can't kick"

terça-feira, 27 de setembro de 2011

Leer

O sol queima a pele, mas não importa. Nada mais importa. O breve lapso de endorfinas acabou, e o dia em seus olhos é nublado. Talvez por isso goste dos dias pálidos, nebulosos, pois o mundo é obrigado a compartilhar da mesma melancolia. É um pouco do seu próprio “eu” que se liberta e domina o mundo à sua volta. Uma vingança a toda a alegria da qual recusam a incluí-lo.

Os olhos fundos, opacos e sem vida buscam qualquer coisa a se focar. Não encontram nada. O vazio toma conta de sua alma. Se pelo menos houvesse um motivo, uma razão... Não sabe o que procura, mas sabe que ainda não achou. Procurou na boemia, procurou nos grandes salões, procurou no retiro, mas tudo o que encontrou foi o nada, que cada vez mais corrói suas entranhas, que cada vez mais toma conta de seu pensamento.

Não é bem vindo. Não importa onde, mas não é bem vindo. É um intruso entre burgueses, um otário entre o meretrício. Não é mais que uma mobília rasgada em sua casa, afastado a um canto.

Procura. Talvez nunca vá achar. Talvez a cicuta lhe revele o caminho. Até lá, continua enfrentando as trevas, com um certo prazer mórbido.

segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Monday Night Call

Olá a todos. A noite de segunda lentamente cai sobre nossos olhos, trazendo consigo o início de uma nova semana. Sempre que olho para minha janela imagino estrelas, elas sempre fazem falta no nosso dia a dia. Sim, a falta das estrelas, de ter algo para olhar. Este céu escuro, num tom de poluição, nunca é tão familiar como queremos que ele seja.

Você espera aquela ligação, e ela nunca chega, ou talvez nunca chegará. Sente em seu canto, coloque uma música baixa, e comece a pensar na semana que virá. É apenas o primeiro dia útil, e nada pode mudar isto. Você fez deste dia um dia inútil, e talvez por isso você tenha ficado tão feliz em ser agradado com doces palavras de um músico que, apesar de desconhecido, sabe mais do seu coração do que a pessoa que sempre segura a sua mão.

É como estar nu em público, não se sentir senhor na sua própria casa, ser um estranho no seu próprio ninho. Sua visão se foca apenas no horizonte, e ao invés do mar, do sol ou das estrelas, você vê prédios, e uma bela nuvem de poluição. A taça continua ao seu lado, hora cheia, hora vazia. Na verdade você nem sabe o que bebe. Aguá, vinho, Whisky, veneno. Realmente faz alguma diferença para você? Para nós? A ligação nunca virá, e amanhã já é terça, e a semana continua. E quando a segunda voltar, você lembrará disto, pois será a mesma situação, e a ligação nunca irá se completar.


LMN, Droog's Sentence:"And in your head do you feel what we're not supposed to feel?"

sexta-feira, 23 de setembro de 2011

And the Oscar Goes to...

Olá a todos. Depois de avaliar bem vários textos recebidos (acreditem ou não, eu recebi bons textos, e vários), tive de decidir por apenas um vencedor. Claro, não houve favorecimentos, e sim, eu sei ser bastante neutro. Portanto, o vencedor é... (momento música de mistério):

"Olá. Me chamo Werneck de Sá, tenho 20 anos, e sou o novo co-autor do Laranja Mecânica News. Acho que posso começar falando um pouco de mim mesmo.

Estou no momento cursando o 6º período de Direito na PUC-MG em Belo Horizonte. Sou interiorano, ridículo, limitado e só uso 10% da minha cabeça animal. Sou um Paladino nas noites escuras e um Pierrot nas noites de lua. Tá, na verdade sou apenas um pseudo-escritor que adora falar de seus problemas para os outros. Sou extremamente pessimista e nem um pouco modesto. Travo uma batalha épica contra a hipocrisia da sociedade, mas eu mesmo sou hipócrita e falso.

Sou portador de TDAH e Síndrome de Irlen diagnosticado, mas suspeito de Transtorno Bipolar, Autismo, Depressão, Esquizofrenia, Câncer e Hipocondria...

Tenho sonhos que não se realizarão e ferimentos que não cicatrizarão. Tenho planos que não sairão do papel e amizades que abandonarei no caminho. Tenho vontade de mudar, mas sou covarde demais para tal. Esse sou eu... eu acho."


Lucas Werneck, vencedor do troféu Laranja Mecânica, se é que isto existe, será o novo autor do Laranja Mecânica, ajudando-me a manter este blog vivo para todo e sempre, espero que quem perdeu aprenda a me subornar verbalmente melhor, ou seja, sei lá, acontece.


LMN, Droog's Sentence:"My Soul slides away, and she said to me don't look back in anger."

quinta-feira, 15 de setembro de 2011

We need you.

Olá a todos. Este post tem um propósito diferente do expresso anteriormente em outros veículos digitais. Sim, o LMN, após tanto tempo está recrutando uma pessoa para assumir o posto de co-autor do Laranja Mecânica News. Sim, eu preciso de você. O Staff do LMN sente que a hora é agora, e este monólogo interior que acabou virando este blog irá tomar uma pequena mudança. Afinal, o que é o mundo, senão algo metamórfico pendente a mudanças todos os dias.

Mas a seleção do co-autor não é algo tão simples, como está se imaginando. Não estou implorando por um co-autor, e sim estou vendo se alguém que queira é realmente capaz de dar a este blog algo diferente, porém com uma certa qualidade. As exigências são simples: Você tem de estar interessado, claro. As outras são:

  • O envio de um texto, como se fosse um post. Não vou definir como você deve postar neste blog, mas fique atento com isto, pense como seria o seu estilo.
  • Uma pequena aplication, definindo em poucas palavras porque você pode contribuir com este blog.
  • E um pequeno texto de apresentação, como se você tivesse sido o escolhido, sendo que este post será postado assim que saí o "resultado" do concurso.
São coisas simples, e você, concorrente, deverá enviar isto tudo para meu e-mail: hanscrubs@hotmail.com no prazo de uma semana deste post. Não serão aceitos textos após isto, salvo se você quiser me pagar para ter o posto ou for um imortal da Academia. Espero que vocês de degladiem por este posto, e que rolem algumas cabeças. Afinal, nada como tirar um pouco do meu egocentrismo neste blog para alguém, um feito deveras gigante.


LMN, Droog's Sentence:"Don't call me the seeker...."

segunda-feira, 5 de setembro de 2011

The pale blue pill

Olá a todos. Tente imaginar-se num canto, solitário. Uma chuva fina, e você caminhando lentamente na escuridão. As lágrimas são escondidas pela água que escorre do céu. o mundo está chorando com você, e você não dá a mínima. São devaneios simples, que simbolizam tudo. Quando você perde noção da realidade, transformando tudo numa ilusão, ou fazendo do seu devaneio uma fuga deste mundo cruel.

Um dia desses fui travado sobre uma questão simples: Que personagem do Matrix eu quero ser? Simples, eu quero ser o Neo, a salvação, mas ao ver a podridão do mundo, vou querer a pílula azul, mas sei que é impossível. Acho que estou no meu entardecer mesmo, um meio termo entre a realidade dura e o devaneio completo, e não posso fugir para nenhum lado.

Não se pode viver a realidade, nua e crua, e viver a ilusão doce, e bem vestida, ao mesmo tempo. Se a garota desta vez segura sua mão, e cada vez parece ser mais real, ser mais madura, enquanto você fica perdido no tempo. Perdido nos amores. Perdido no mundo. Perdido. Sempre. É tão difícil assim ver o mundo real, Droog?

"Resta lembrar da música que toca na vitrola, sentar no canto, acender um cigarro, dar uma longa baforada e pensar: O que vem amanhã, Pitsa? E ela dirá no seu ouvido: The same old shit."



LMN, Droog's Sentence: "Am I in the sunset?"

terça-feira, 23 de agosto de 2011

Inspirations

Olá a todos. Muitas coisas me inspiram estes dias. A chance remota de eu me transformar em assalariado, as dúvidas emocionais sempre constantes, amizades sendo desfeitas, novas amizades sendo feitas, elogios em relação ao meu blog (nem preciso comentar que meu ego foi a altura), novos textos, muitas mudanças. Já dizia o Bob Dylan, os tempos estão mudando (tradução e adaptação livre minha) e tenh oque acompanhar. Afinal, tenho 19 anos e ainda não me encontrei, mas as poucos vou estabelecendo uma base sólida para pensar.

O que é uma inspiração? É aquela jovem de olhos claros em seus sonhos? É o vinho de sexta a noite? É o amor de sua vida? São aqueles acordes da canção? É algo tão relativo, quem nem sei o que é .E me pergunto quando é a minha inspiração. E sei apenas que a resposta é que ainda não sei. Mas sei de coisas que me ajudam, como romances, músicas, filmes, livros, etc. Não é algo que sei, quando aparece, apenas vejo. Não que escrevo bem, muito ao contrário. Sou um péssimo escritor, e tenho muito a melhorar, mas procuro cada dia acrescentar algo.

Talvez minha maior inspiração seja a minha aspiração pela perfeição que jamais atingirei. Ainda tenho um pouco de complexo de pensar que sou melhor que os outros, não apenas diferente. Uma visão bizarra, alimentada erroneamente por anos, assim como tantas coisas. E onde acho a inspiração para mudar? É tão simples, mas tão complexo. A inspiração esta mesmo nos próximos, tão sorridentes, enquanto ainda me falta algo. Mas o que, exatamente?



LMN, Droog's Sentence:"And I Feel so high I just can't... can't... Oh, I forget."

segunda-feira, 15 de agosto de 2011

Young Friend, Truly Enemy.

Olá a todos. sabe, meus textos são espaços, e soltos, infelizmente. sim, ainda vou condensá-los numa obra, relaxem. Mas sei que sou um mestre para escrever com pequenas gotas de lágrimas aleatórias no rosto. Sim, estou triste em frente ao PC, não direi com lágrimas, pois parecerei dramático demais, mas não seria exagerar muito falar que um pouco de água s escorre pela minha face acometida de uma certa tristeza.

E a origem da tristeza, o que exatamente seria? Não sei, exatamente não sei, muita coisa. Ou pouca coisa, para falar a verdade tudo é relativo. Mas o que quero tratar é de como você pode ser assombrado por pessoas que ao contrário do que você pensa, estão mais próximas de você do que você imagina. Paranóia? Quem sabe, mas não sei. Talvez estas músicas depressivas do Paul na TV, esta taça de vinho, a enésima após a primeira, e tudo acontecendo faça com que eu não saiba exatamente o que eu esteja falando, mas enfim, no final todos nós nem sabemos o porque estamos aqui, e para onde vamos, e quem somos, e quem podemos confiar.

Sobre quem confiar. É simples. Não diria para confiar em ninguém, pois é exagero. Mas não confie em quase ninguém. O Próximo, a pessoa que você oferece abrigo é a pessoa que te atacará. e aquela pessoa que te atacou outrora é o seu novo aliado, junto com o seu eterno anjo da guarda, que te protege jogando você na parede e te matando a cada pesadelo. Qual é a moral final da história? Nunca confie em ninguém. Mas não mantenha ódio de ninguém. O final é sempre o começo e o começo é sempre o final. No final, todos estaremos felizes, mortos, rumo a uma jornada eterna. E para que me acharei melhor? Sou igual a você, só com gostos diferentes. Mas aceito isto, e você? É tão difícil assim aceitar?



LMN, Droog's Sentence:"Queria não amar meus amigos tanto assim"

quinta-feira, 11 de agosto de 2011

Apenas um comentário solto, com um título maior do que o assunto a ser tratado.

Olá a todos. Não escreverei muita coisa concreta hoje. Não estou escrevendo textos curtos, mas tenho uma boa notícia a vocês leitores. O Droog se aventura num projeto grande. segundo meu professor de Direito Constitucional (sim, eu faço o curso mais "brega de todos os tempos, e até "gosto" disto) Projeto é algo se é "lançado" a frente. Então, atenhamos no que quero dizer.

Um certo dia, numa aula genérica, estava eu escrevendo um conto "longo", daqueles que não coloco no blog. Ele me sugeriu: "Por que você não reúne seus contos/textos/etc e tal em um livro e publica?" Não ficaria rico com isto, mas teria o que me gabar, e poderia vender livros autografados a preços módicos. Então, uma idéia louca, mas que gostei, por isso venho aqui falar uma coisa: Reunirei a maior compilação de textos feita por mim, e publicarei um livro, o que vocês acham?

Claro, ainda é uma idéia vaga, e pode demorar a sair realmente do papel, se um dia sair, mas não deixa de ser uma meta grande. Clarice Lispector já dizia: "Se o Sarney tem um livro e é um imortal, porque o Droog não teria?" E quem sou eu para discordar dela? Afinal, se a pessoa tem planos pequenos, pequena ela sempre será. Vôos mais altos são procurados, cada vez mais, onde nem o espaço será minha fronteira final.


LMN, Droog's Sentence:"Ela me fez esquecer da sua voz."

quarta-feira, 20 de julho de 2011

Das Neutrum

Olá a todos. Onde quero chegar hoje com este post? Simples demais, quero dar voltas e voltas, e provar que no final estou certo, apenas para variar um pouco. Mas você, leitor, deve se perguntar: "Se uma pessoa está certa, a outra então deverá estar errada. Logo qual a utilidade de se fazer um post dizendo exatamente o aposto que o título diz?" Simples demais [2]. Esta maldita imparcialidade não existe, é difícil de pensar? A neutralidade de muitas pessoas são coisas nazzes de se tomar como base, de se acreditar.

De onde eu tirei esta merda? Na verdade isto é uma coisa que a muto mexe com minha gúliver. Até bem pouco tempo atrás além de poder mudar o mundo eu ainda me achava capaz de ser neutro no pior tipo de briga: Aquela que envolve dois amigos seus. Pois então, isto não passa de uma falácia, querendo ou não. Uma pessoa com um pingo de atitude acaba sempre tomando um lado, até mesmo uma pessoa morta como eu. Ora, estou apenas assumindo isto agora, não sou uma Suiça, apenas pegando em armas, e evitando que eu me acabe por dentro, e vocês?

Se até a ciência não é neutra, por que muita gente quer ser? Claro, um ser humano com sentimentos como eu reclamarei para sempre se forem parciais com um lado que seja diferente da minha opinião (Porra Globo) mas quem sou eu para achar que a minha visão é a certa? Eu sou apenas o Droog, um pseudo-artista de rua que procura a felicidade, não mais universal, e sim adaptada a cada gosto, a meu ponto de vista, sempre tão parcial de tudo e de todos.


"Este adendo não tem nada a ver com o Post. Gostaria de desejar um Feliz Dia do Amigo a todos meus verdadeiros amigos, que são raros, mas sim, existem. Amigo é que nem parafuso, é só na hora do apreto que você sabe se é bom, e foi isto que percebi recentemente."


LMN, Droog's Sentence:"Do you remember our rock 'n' roll song?"

quarta-feira, 13 de julho de 2011

The girl in the next bench

Olá a todos, escrevi este texto durante o intervalo do Cedin hoje. Sei lá, ao invés dele passar um tempo guardado, antes de postar aqui, resolvi postar de uma vez. Caso tenha algum erro gritante de gramática, peço perdão, inglês nunca foi meu forte.


"I really don't know what the fuck is going on in my mind. Her skin, is so white, looks like snow. White like a pure woman must be, waiting to be touched for the first time, an unknown territory, for me, a young guy, who know nothing about the life. This is love at the first sight? I don’t believe in this crap. But something is different now. When I look at her, I feel so high, like a drug inject through my veins, burn all my arm, my body, my head. I’d like to go out my cloister, and tell her what I'm feeling, but I don’t even know her name.
Is this part of her mystic? Maybe the fact of her being so distant, but so close make her my chosen one. Lisa? Maggie? Julie? Honestly, I don’t wanna know. It’s her magic. Girls are so evil when you discover about their thoughts. Maybe I need only a inspiration, a perfect one, my Beatrice, only to occupy my dreams, a place reserved only to my illusions, my loves. Is it good? Better than fuck with your enemy every night.
I’ll love you sweet stranger, like nobody did before. I love your white skin, your pale blue eyes, your short dark hair, the way your lips moves when you talk about Law. I’ll love it. And this love will live forever, even if I don’t see you anymore, only because this love looks so right. A platonic thing, like all loves must be. Marriage? Sex? Children? Kisses? Hugs? Declarations? Valentine’s Day? This music shite, this is only imagination. The real love is it, a face erasing slowly in my mind, a romantic movie that was never been shot."



LMN, Droog's Sentence:"Um beijo para a Eliza, porque ela pediu."

sábado, 9 de julho de 2011

The Last Time I Saw Richard

Olá a todos. Já dizia um poeta do tempo moderno: Estes são dias loucos que me fazem brilhar. E as vezes é apenas isto. Dias loucos. Simplesmente loucos. Você não consegue pensar. Um dia triste, outro feliz, outro triste, outro pensativo. Sua mente não consegue ter uma sequencia de ideias, e como outro poeta o disse, estas idéias não correspondem aos seus fatos. Mas você pouco se importa, pois já passou do fim.

Sim, acabou sendo o fim. Seria um belo conto de fadas, mesmo com o final triste. Não existe nada pior que você vê como coisas simples acabam não só com uma amizade, mas talvez com um amor, que todos sabem que nunca existiu. E se realmente existiu, era tão frágil, que não pode florescer como deveria.

Mas nada deve ser como é. Infelizmente. Não existe contos de fadas. O que existe é um poço de merda que chamasse humanidade. O que existem são pessoas que pedem você algo e a tratam inversamente. O que existe são pessoas inteligentes arrogantes, mas que nunca passaram por nenhuma provação. O que existe são pessoas que sem nenhuma experiência de vida tenta indicar o caminho que você deve seguir. O que existe são pessoas que riem da sua cara enquanto você pensa nelas. O que existe são pessoas... Pessoas... Pessoas...

Momento revoltado? Não acho. Não consigo expor meu ódio do jeito que queria. E por mais que queira, não consigo, sou incapaz de manter ódio quando realmente existiu algo. Mas pelo menos sei de uma coisa: Me lembrarei da sua inocência, me lembrarei da sua malícia, me lembrarei da sua insanidade, me lembrarei da sua graça, me lembrarei da sua criatividade, e agora sei que não lembrarei nada. Por que será?



LMN, Droog's Sentence:"Sempre teremos 'Paris'."

sábado, 2 de julho de 2011

It's just a mistake

Olá a todos. Um pouco de paz. Finalmente. Quando uma alma vaga por tanto tempo sem saber ao certo para onde ir, sem destino, longe do seu corpo. Pois enfim, recuperar um rumo é tão bom. Por mais caro que ele seja. Seja deixando o orgulho de lado, seja correndo atrás de pessoas, seja usando a palavra desculpas. Tudo deu certo, e não é mais um período estranho da minha vida, isto que é mais legal.

Uma grande pergunta a ser lançada: Por que se julgar por erros passados, como se eles fossem incorrigíveis? Não, eles podem ser tratados, e é sobre isto que toda a questão se passa. Até onde uma pessoa pode ser julgada por um erro? Até o fim dos tempos? Até sempre? Acho que não, ela deve saber seguir a vida, sem poder corrigir. O problema é saber onde começa e onde termina as conseqüências.

Acho que isto foi mais um desabafo que um texto em si, precisava deixar um pouco claro aqui. Tudo melhorou, ou pelo menos eu penso nisto. Acho que sim, claro, não é de um dia para o outro. E o preço a se pagar? Caro demais, sinceramente. Eu perdi algo que talvez eu não recupere tão cedo, mas se foi necessário tal sacrifício, foi bom. Uns dias com nervos a flor da pele, com tantas atitudes, erradas, mas enfim. Um erro? Talvez, mas acho que não serei capaz de corrigi-lo. Como todos os outros. Posso apenas superar, sorrir, e seguir em frente.


"Droog, the song remains the same, and your show must go on."



LMN, Droog's Sentence:"Não diga que foi apenas uma ilusão. Pois tudo foi tão real para mim."

terça-feira, 14 de junho de 2011

Editorial I

Olá a todos. Deixo sempre meu e-mail e formas de contato comigo para meus leitores, claro, para aceitar dicas, críticas aos textos, etc e tal. Claro, ninguém nunca me mandou um e-mail, costumam falar comigo diretamente, visto que 99% dos meus leitores em conhecem, mesmo que apenas pela net. Mas o que eu quero dizer aqui é uma crítica a um e-mail, que, ao contrário do que parece, não é de comédia.


"Li seu Blogger meu amado, na esperança que aquele texto não tenha sido vc quem escreveu, pois nunca vi tanta amargura no coração. Caso tenha sido vc mesmo, procure ajuda, vá a uma igreja e se ofereça a ajudar em qualquer serviço comunitário. Vc encontrará pessoas de bom coração, que querem fazer o bem, vc é filho de Deus, filho de Nossa Senhora também, peço a ela que te cubra com seu manto sagrado, que nenhum mal lhe aconteça. Sua vida é preciosa para a Santíssima Trindade, Pai, Filho e Espírito Santo. Deus te abençoe. Solange."


Nada contra coisas religiosas, ao contrário do que parece, ultimamente eu ando tendo muito mais respeitoso com religiões, ainda tenho muito a evoluir, mas enfim. Mas neste caso, encontremos as falhas: Como uma pessoa de quem não conheço pode falar que tenho amargura no coração? Tudo bem que isto tem um pouco de verdade, entretanto, quem é uma pessoa para isto? Outra falha: De acordo com a bíblia, sou tecnicamente apenas filho de Deus, e não de Nossa Senhora. Enfim, católicos e seus conhecimentos religiosos.

O fato é: Se eu tenho problema, a melhor pessoa para resolver sou eu, e não uma religião que já demonstrou ser falha para mim. E outro detalhe: Nada pessoal, MAS QUEM ELA É PARA ACHAR QUE PODE ME CHAMAR DE AMADO? Sinceramente, ultimamente estou menos formal com as pessoas, mas não é para tanto. Se quiserem me mandar e-mail, não me trate por "adjetivos" carinhosos salvo se já me conhecerem. E Solange, por favor: O texto fui eu que escrevi, não sou capaz de colocar algo que não seja meu aqui, sem mencionar.

No mais, espero receber mais e-mails de vocês leitores. E prometo não expô-los assim. Eu acho.



LMN, Droog's Sentence:"Ainda sinto falta de como você me fazia rir. Sem contar uma única piada."

sexta-feira, 3 de junho de 2011

Priceless

Olá a todos. Gostaria de achar uma desculpa para explicar a falta de posts constantes, mas infelizmente não a tenho. Na verdade nada mais faz sentido na minha vida. O que eu sinto, o que eu faço, o que eu penso, o que eu visto, o que eu escuto. Nada. Pois não penso como antes, não sinto como antes, não falo como antes (isto devido ao uso de um aparelho ortodôntico, mas aí é uma longa história. Vocês, leitores, não vão querer saber), não sinto nem o mesmo ódio como antes.

Deveria eu lutar para mudar isto, ou apenas aceitar que não posso ter tudo o que eu quero, apenas por paranóia minha? Paranóia de ser derrotado por um mais fraco, paranóia de não saber lidar com pessoas, paranóia de não conseguir nada do que quer... Pode ser isto. Eu desejo demais, desejo ser o imperador do mundo, caminhar nos céus, viver numa realidade que não me pertence, e o que tenho em troca? Um mundo sujo, de pessoas imundas, que cercam pouco a pouco minhas únicas saídas, e sou obrigado a me misturar a eles, pois pior do que a sujeira destes porcos é a solidão da misantropia.

E olha que a misantropia não é um mal caminho, mesmo sabendo que não nasci para isto. E quem sentiria falta? Algumas pessoas, não sou isolado suficiente para dizer o contrário, mas sei que eu breve serei esquecido, entregue aos vermos como se é entregue a um carrasco humano, apenas por... pensar. É o preço a se pagar por refletir, por saber que você é um covarde, um mentiroso, um pária, por fugir cada vez mais de um passado que você mesmo sabe que é distante, mas no fundo ainda é colado a sua alma. E o preço por carregar o estigma de ser o Droog...


LMN, Droog's Sentence:"E você venceu esta guerra, estou de joelhos, indefeso. Parabéns por me derrotar tão facilmente"

segunda-feira, 16 de maio de 2011

It's only a dream

Olá a todos. Um pequeno texto, espero que gostem. Não tenho criatividade nem tempo para postar como postava antigamente, mas espero que o pouco que eu consiga escrever agrade vocês, leitores. O Staff do LMN ficaria agradecido se algum leitor enviasse as vezes textos e idéias sobre o que escrever aqui, para substituir este vácuo que anda por aqui.

"São dias loucos estes nossos, onde caminho, mesmo sem rumo, pelas ruas, vendo minha própria alma brilhar no meio de todos os outros. Meus fones não escondem nada, pois tantos lábios na rua soam mais altos que os próprios solos de guitarra e as vozes estridentes. Era como se eu fosse apenas um ponto brilhante, no meio de tanta escuridão.

E deveria eu acreditar mesmo em tudo que se encontra atrás daquela porta? Alguém sussurra para mim que verei um dia melhor, apesar de tudo. tal garota ainda usava aquela bela e velha camisa preta, mas algo está diferente. Ela vê o meu brilho, e se aproxima. Não é mais uma bela criança. Seu beijo é suave, seguido de uma certa culpa, pesada, capaz de destruir o que ainda resta da minha alma.

Não grito. Deixo ela conduzir, segurar minha mão, tirar meu fones. Este meu brilho começa a sumir. Se antes nada me assustava, agora aquela garota me põe um medo, cujo sorriso real corroía minha pobre alma, tentando colocar outra no lugar.

-Não tema!

Saio correndo dela, mas em pouco tempo paro e penso. Do que corro? Da minha felicidade? De mim mesmo? Da alegria? Dos prazeres? me viro, volto caminhando, e ela ainda estava lá, como uma velha imagem, e me deixa uma pergunta: Quando foi que crescemos?"



LMN, Droog's Sentence: "Hello! Says it's good to be back, good to be back!"

sexta-feira, 22 de abril de 2011

Ghosts from my past.

Olá a todos. este poema simplesmente surgiu de uma maneira quase igual a todos meus textos e afins: Do nada. Enfim, espero que agrade a vocês, e peço desculpas a qq erro, meu inglês não é muito bom.



"She speaks to me, everyday, every night
But her voice never seems so familiar
Sounds like a thunder on my mind.
Like some chains in my hands.
Like poison for my body

There is a ghost around my world.
Without her pretty tongue, but screams a lot.
Say the words I don’t want to know
The words I knew in the past
One sentence, three words, many meanings.

Why me?
What have I done?
Was I a bad guy?
Or just an immature one?

The time passes by, the people change.
But that ghost still in my brains.
Like a worm, eatin’ my tripe.
Only sayin’ those words…"




LMN, Droog's Sentence: "They don't believe in my dreams, but I keep them alive."

quinta-feira, 21 de abril de 2011

Ódio.

Olá a todos. Tive idéia de escrever uma coisa aqui do nada, não sei exatamente porque. A maioria dos textos nascem do nada, de pequenas idéias que aparecem e resumem-se a serem lapidadas como jóis, desconhecidas, pois ainda estavam com tanta lama e terra. Pois então, até o ódio pode ser uma pedra a ser lustrada. O ódio lapidado é um dos sentimentos mais belos que devem existir.

Como se acha a beleza no ódio? É mais simples do que parece. O ódio é um sentimento capaz até de mover o mundo, se possível for. Tudo bem que a mentalidade da sociedade é capaz de fingir que ele é ruim, que Deus e Jesus pregam a bondade, mas enfim. Se somos humanos, e temos sentimentos, e temos o ódio junto com eles, de algum jeito temos de vangloria-lo. Tudo que vem do humano serve para ser vangloriado, e não colocado em segundo plano.

Planos de foguetes? Ralar corpos em asfalto e jogar álcool nas feridas? Uma guitarra acertando as costas? Vinganças criativas regidas de ódio e sangue nos olhos, nada melhor. Algo que desperta o lado animal, o lado escondido, o lado vingativo. Afinal, o ser humano se supera nas dificuldades, e a vontade de cuspir na cara de outra pessoa em poucos passos pode se transformar numa obra de arte, numa idéia divina, em algo que você usará para sorrir, e saberá que no fundo você é melhor que a outra pessoa, não por ser mais bela, mais verdadeira, mais divertida, e sim porque sabe aproveitar cada chance para melhorar. Pois afinal, não somos perfeitos, não pregramos apenas compaixão. Somos humanos, e odiamos. E devemos aproveitar este ódio ao máximo.



LMN, Droog's Sentence:"Ghostosa"

sábado, 9 de abril de 2011

Another Brick in the Wall?

Olá a todos. O staff do LMN vem no intuito, ao escrever isto, de tentar ao menos fazer com quem vocês parem de ser apenas mais um muro no meio da sociedade. E erro ao colocar muro no lugar do tijolo foi deliciosamente proposital, afinal, o que seria eu de errar a premissa básica do único album que posso falar que definiu metade dos meus pensamentos.

Um muro, não apenas um tijolo, pois você se sente tão inserido na sociedade que você já é um reflexo dela, e não apenas uma parte. Não existe diferença entre você, o vizinho, ou aquela gatinha fútil da segunda cadeira. Você acha ser melhor, você acha ser normal, você acha estar na moda. Você acha estranho aquele cara todo de preto, aquele cara que não se parece com você. Você sorri, porque sempre tem algo para você, alguém para ficar, algo parar rir, pois você se modelou igual a tudo, certo ou errado, que existe, e não se dá ao luxo de tentar mudar ou ver outro lado. E qual a graça disto?

Nenhuma, sinceramente. Qual seria a graça de ser apenas mais um, igual a todo resto? De não ter um brilho especial, de andar, e sorrir achando-se legal, mas ser apenas mais um. Sério, prefiro viver com crises sobre minha existência, de estar sempre triste, mas de saber que algo estou fazendo, de tentar mudar, nem que seja uma pessoa, nem que seja um pensamento. Qual a graça de ser apenas igual? É para isto que temos uma vida? Para ser igual a todos na sociedade?

Acho que a vida é mais do que isto: é tentar deixar um legado, uma marca, uma mudança, e não apenas para seguir ela, como se você fosse apenas este muro, igual a tantos outros. Afinal, para que nós vivemos? Nós servimos para viver, ou vivemos para servir?


LMN, Droog's Sentence:"Futebol Francês é a melhor cura para a insônia"

domingo, 3 de abril de 2011

Um estado, apenas isto.

Olá a todos. Onde você encontra a felicidade? Qual a fórmula dela? Claro, ela não existe. Não de uma forma clássica. É tudo um estado de espírito, e relativo. Sabe, eu sempre fui o depressivo, a pessoa que não acreditava na felicidade, e ainda não acredito nela no sentido clássico, mas sim como um estado de espírito temporário que merece ser aproveitado.

No momento surge nas gulivers dos senhoros um ponto de interrogação, perguntando de que merda ele está falando, achando que eu estou drogado, ou coisa pior, escutando Paramore. Mas na verdade não, estive fazendo a pior alucinação que um homem pode fazer. Se afogar no mar das minhas idéias, ,um grande oceano, e como todo oceano, ainda é desconhecido e pouco explorado.

Agora me focando: Não existe a fórmula de felicidade, algo do tipo. Isto é de conhecimento de todos, mas a felicidade ela existe, e basta a pessoa olhar em volta, e ver o que ela tem alcance. Não adianta achar que a felicidade está num lugar impossível, ela sempre está ao seu alcance. O que não significa que é fácil, mas também não é nenhuma missão impossível. A felicidade está numa conversa com seus amigos, num beijo com sua amada (ou num futuro beijo), num texto que você se orgulha, num simples chocolate. São pequenas coisas, e uma soma delas pode fazer uma coisa que você nunca sentiu antes.

Meu espírito está então livre, pois a depressão não o asola mais. sim, talvez um texto depressivo ocasional, mas enfim, quem não é as vezes, ser realista as vezes faz a pessoa ficar assim. Mas enquanto isto, apenas caminho, com um leve sorriso no rosto, dizendo que pelo menos hoje estou feliz.


LMN, Droog's Sentence:"Love is not a competition, But I'm winning "

terça-feira, 22 de março de 2011

O Vazio

Olá a todos. Este é um conto meio improvisado. Não é uma obra prima, nem chega perto dos meus contos em si, ele não ficou bom, mas enfim, queria compartilhar aqui, visto que não ando postando muito.


"Sinto como uma ânsia que me consome por dentro, uma ânsia de fazer algo, mas não conseguir." Você segura a caneta, e olha o papel em branco, com apenas esta frase, e até tenta fazer algo, mas em breve terá apenas mais uma folha no lixo, junta com tantas outras, resultado apenas de não conseguir fazer nada.

De nada adianta a fúria, de rasgar folhas e folhas, de espalhar livros, contos antigos, alguma coisa para te inspirar. Nada sai, a mente se encontra vazia. Você procura no fundo das gavetas se ainda tem algo. Nada. Nem uma única gota de álcool, é você, e sua fraca mente, que nada consegue fazer.

Nem imaginar a sua musa, nem imaginar os bons dias, nada. Um papel em branco está na sua frente, assim como a sua vida. Vazio. Vazia. Um nada, o perfeito vácuo procurado por todos cientistas. Sua imaginação cai numa velocidade absurda, e o fundo do poço nunca é alcançado.

Quando você vê, você está encolhido num canto do seu quarto, quase chorando, mas não sabe o porquê exato. Incapacidade de escrever? Não acho, nunca houve um texto de verdade seu. Solidão? Ela jamais esteve ao seu lado, você já está acostumado. Mas não deveria.

E demoram mais de uma semana para entrarem no seu apartamento. Seu corpo já fedia.




LMN, Droog's Sentence:"Não me faça arrepender"

domingo, 20 de março de 2011

Strange Days

Olá a todos. Estou escutando The Doors, mas enfim, nada a ver tem com o título, inicialmente. Mas enfim, vendo este blog as moscas, sem textos novos, por mais que eu me esforce, me faz lembrar uma coisa legal, que é o fato irônico de eu dificilmente ter idéias para escrever quando me sinto feliz.

Mas por que uma pessoa como eu quando se sente mal escreve tanto, e as vezes de maneira tão legal, e é incapaz de escrever um haicai quando está feliz? Não sou capaz de achar uma explicação plausível, mas enfim, tentarei formular algo, e me entristecer um pouco para encher de novo o bom e velho LMN de coisas legais, e não deixar ele tão vazio como anda.

Afinal, o LMN tem anos já de história, e por mais que seja um blog cool e seleto, eu gosto de escrever aqui, mas é que ultimamente não tenho conseguido mesmo, é meio decepcionante para mim isto, mas prometo melhorar e tentar escrever aqui até receita de pão, se possível. No mais, um abraço a todos meus leitores, nestes dias estranhos, onde um sorriso marca minha testa, partindo do que eu menos procurava, e podemos dizer até fugia lentamente.

LMN, Droog's Sentence:"Now, It's Up to Us'

sábado, 26 de fevereiro de 2011

Um conto de fadas qualquer

Ola a todos. Eu não estou conseguindo escrever recentemente, então fiz um texto, fraquinho, mas pelo menos para não deixar o blog entregue as moscas.

"Era o mais belo pôr do Sol que eles já tinham visto, e destas vez estavam os dois ali, juntos, sentados, a beira do mar. A mão dele já estava sobre a dela, e eles trocavam olhares lentos, e discretos. Ela estava calada, e ele conversava sobre tudo e sobre o nada ao mesmo tempo.

O problema era simples. Ele era tímido demais para dizer que amava, e de beijá-la assim. E ela era romântica demais para falar que o amava, e de tomar a iniciativa. Assim a vida continuava, e os minutos ao lado passaam lento. Um limbo amoroso, onde nenhum dos dois tomavam iniciativa. E cada vez mais a luz desaparecia, e o silêncio a a sombra tomavam conta do lugar.

Isto apenas demonstrava com o amor nunca é suficiente, e não era um conto de fadas. Não haveria final feliz hoje. Eles tiveram de ir embora. O garoto ficou decepcionado por não ter conseguido falar o que ele tanto queria, e ela derrama uma pequena lágrima achando que eles seriam apenas amigos para sempre.

Em menos de dois anos eles nem se falavam mais, cada um seguiu seu rumo. Uma série de muitos relacionamentos sem sucesso para cada um. E ambos ainda tem o mesmo pensamento, simples. 'Por que eu fui incapaz de tomar uma iniciativa?' E ambos não acreditam mais em contos de fadas."

LMN, Droog's Sentence:"Você só consegue achar o que você não está procurando. Ainda bem."

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

Como nos velhos tempos

Olá a todos. Primeiro, decreto luto oficial pela derrota dos Steelers. Mas enfim, a vida continua, e como já dizia uma música antiga, se entregar é uma bobagem. E já que vocês não estão aqui, nada posso fazer a não ser cuidar de mim mesmo. Mas focando no que há de melhor, sabe aquela sensação de dúvida que percorre a mente adolescente? Pois então, por melhor que eu seja, ela é assim devido a tanta coisa.

É muito fácil o povo que se acha certinho me criticar, mas quer saber, dane-se. Eu sou o Hank Moody adolescente. Exagero? Claro que sim, eu não sou um personagem de seriado que sai chupando vaginas aleatórias, e quem me dera tivesse tanto sex appeal assim. E sei lá porque estou dando uma de revotladinho, na verdade estou com um pequeno sorriso na cara, ao invés do semblante triste e deprimido de sempre.

Mas talvez seja isto. Seja a dúvida em saber se sou feliz, se sou triste, se o passado pertence ao futuro, ou apenas é uma ilusão que já passou, ou apenas algo que ainda não consigo lidar. Sei lá, tantas coisas passam na minha mente, e sei que não tenho chances de conserta-las, mas ainda penso como foi bom, e também penso como foi ruim. E me arrependo de tudo, mesmo sabendo que faria tudo exatamente do mesmo jeito, tudo de novo.

Afinal, sou apenas um garoto que ainda não encarou o mundo real. Sou um iludido. Um mimado. Um filho de papai. Aquela pessoa que ao fumar um simples cigarro está se rebelando contra toda a sociedade moderna. Que acha que um blog vai mudar a cabeça de alguém. Ou então que apenas acha que caminhar e pensar na própria vida fará a vida melhor.


LMN, Droog's Sentence:"Este roteiro da vida é simplesmente fanstástico. Pena que não tem como edita-lo"

terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

Uma volta do que nunca partiu

Olá a todos. Uma experiência inusitada que fiz, me tirou alguns dias deste blog. Mas ele não morreu. O Tumblr é legal, afirmo, e também digo que não o largarei. Entretanto meu estilho de textos, de pequenos artigos auto-críticos e afins não combina muito com aquelas bandas, mas tentarei deixar meu tempo meio a meio.

Manterei ambos em paralelo, cada um com o que eu achar mais adequado, afinal, aqui não posso colocar uma foto com um pequeno comentário, mas posso escrever artigos falando da vida, e ver comentários, se eles existirem. Mas ninguém pode me reblogar, mas é a vida. Cada um se adapta melhor, e apesar de ter achado o tumblr lindo, e com muito recurso, acho que não é o mundo do meu estilo.

Para quem gostar do tumblr, e ler por aqui, recomendo dar uma passadinha no meu, pois não o abandonarei, ao contrário, acho que associar vários métodos digitais é uma maneira legal de se projetar neste mundo digital onde vivemos, onde cada vez mais é fácil ser um escritor, um compositor, um artista.

Laranja Mecânica News

Imagino que não houve surpresas com o nome, afinal, por trás de toda personalidade imprevisível, existem nomes e memes repetidos, e assim o que é imprevisível é muito previsível também. Tudo se mistura, como um grande Yin Yang, que circula nosso mundo e nossos hábitos.

Espero que esta aventura dê certo, e que a minha mente criativa não morra apenas pela minha preguiça ;D



LMN, Droog's Sentence:
"Nunca pare no tempo. É o pior suicídio que existe"

sábado, 15 de janeiro de 2011

Que experiência maluca você ainda quer viver?

Que experiência maluca você ainda quer viver?

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