terça-feira, 31 de agosto de 2010

Uma coruja voando

Olá a todos. É engraçado quando você começa a rir de tudo que está morrendo ao seu lado. Sim, beira o hilário. As flores desbotam, o sorriso vira uma lágrima, e tudo o que você acreditou não existe mais. E isto é sempre freqûente com alguns vecks, quem dirá eu? E apesar que eu sabia desde o início que eu sou de um mundo diferente, e vários me avisaram que não era certo. E o que é para ser, será.

Não adianta, olho para a janela de casa e só vejo prédios, jamais uma ave. Queria ver uma coruja de vez em quando. É estranho o facínio que tenho por aves. Eu adoro vê-las. Sim, eu gosto do seu canto, das suas penas. Mas infelizmente a selva de pedras permitem que apenas aves de rapinas existam, com toda a sua plumagem exibida.

Não vejo mais uma coruja voando. Nunca vi uma, na vida. Minhas imagens de corujas são restritas, como de quase todo animal em nossos dias. Posso caminhar o dia inteiro sem ver um animal que me alegre. E desde quando caminho? Nunca, jamais. Escever que caminho, e mesmo assim não vejo animais.

E a coruja caiu. Ela não esta mais de pé. Assim como tudo que imaginei na minha vida. Infelizmente nada é como a gente queria que fosse. E eu sabia desde o início que eu sou de um mundo diferente, e vários me avisaram que não era certo. E o que é para ser, será.

LMN, Droog's Sentence:"And then a DJ wearing a blazer with a badge ran on and said 'here we go!'"

sábado, 28 de agosto de 2010

Relatos casuais de um estudante de Direito Ato I

Olá a todos. Primeiro, vocês, leitores, devem estar se pergutando a origem deste nome, e o porquê dele parecer com o título do conto anterior. Simples, ao procurar um nome para este post, achei que este seria legal, por diversos motivos, entre eles um principal: "O objetivo deste post não é chegar a lugar nenhum, mesmo caminhando por todas as areas de conhecimento". Por que isto?

A resposta é mais simples do que parece. Dias, e dias, e dias....Estudo, apenas isto, e perdi as minhas diversões. Não reclamo disto, as vezes posso considerar uma hipótese contrária, que isto as vezes pode ser até bom. Digo, meu fígado agradece. Ou não. Ou sim, mas claro que tudo é relativo. Assim como a boa e velha piada da nossa vida, que se repete vezes e vezes, e continua engraçada. Chaplin estava certo: "A vida é uma comédia quando vista de longe, e uma tragédia quando vista de perto."

Outro relato caual interessante são os comportamentos juvenis de pessoas enquanto grupos sociais. Um antropologista deveria fazer sua tese de mestrado como espião em algum centro de ensino em que poucos se conhecem, e dissertar como aos poucos sempre se formam pequenos grupos, que com o tempo se distanciam um do outro, e sempre foi, sempre será assim. Ou ainda tem alguém que acredita que saberemos o nome de 100 pessoas?

Adoro não ter o que escrever, e lançar coisas aleatórias. É interessante como podemos ser engraçados, didatas, e coisas do tipo, sem um rumo certo, pois a única certeza que temos é que nada certo existe, é tudo uma questão de idade, pois passando desta fase, tanto fez, ou tanto faz, todos esqueceram o que você escreveu, o que você disse, e como você era. Você vai sorrir, vai vestir sua gravata, pegar sua maleta, e dizer em uníssono com tantas pessoas no outro lado do espelho: "Eu já fui jovem, eu já fui inteligente. Hoje eu cresci..."

LMN, Droog's Sentence:"Nada tem sentido, apenas sei que no final tudo tem algum sentido"

quarta-feira, 18 de agosto de 2010

Relatos casuais de uma mente suicida

Olá a todos. Na falta de artigos inprodutivos, escrevo aqui mais um relato, conto, ou seja lá como vocês, escassos leitores, o chamam. Aproveitem com muita moderação, pois o Droog escreve cm muito carinho seus textos. E no lugar de carinho escreva falta do que fazer.

"Deixa nesta folha apenas o relato de tudo o que tentei e nunca consegui. Não sou feliz, não sou triste, não sou nada, e não sou tudo. E você, vida, ainda quer fazer um trato? Trato com o quê? O sofrimento? Só pode ser! E no final, ainda escuto uma voz sussurando que sou muito jovem, que tenho de me acalmar...

Talvez meu grande defeito seja mesmo a juventude. Ela parece as vezes como uma longa sinfonia de um acorde apenas, repetido por horas, dias, semanas, meses e anos. Como a solidão ao estar do lado da pessoa que você tanto ama. Mas você a ama agora, e amanhã? Ela esstará com outro, assim como você dedicará seu amor a outra pessoa. Chega a ser irônico como o eterno não dura nada, e o nada dura eternamente.

Ironia, tão doce palavra. E estar sóbrio após um porre homérico, é estar limpo com uma ampola na mão, é amar e matar a mesma pessoa. è caminhar, conversar, sorrir, gargalhar, agradecer a sua vida, e se jogar do alto da maior ponte de todas, e conseguir provar que você estava certo com isto. Certo, por que sempre estamos certos apenas no final? Após anos e anos de incertezas, achamos a resposta certa no final.

És ti, final. Não o temo, apenas o saúdo. Aquele que está para morrer te saúda. E no final eu te amo final. Só você para impor um verdadeiro medo, respeito, amor, ódrio, compaixão, orglho, e até piedade. Tudo ao mesmo tempo. E por saber disto, ironicamente, não posso chegar perto de ti. Perto demais, você perde o seu charme. Longe demais, parece algo amedrontador. Acho que hoje não é o meu dia te encontrar, apenas isto.

Quem sabe amanhã?"


LMN, Droog's Sentence:"Nunca bata no nariz de um urso polar adormecido"

sábado, 7 de agosto de 2010

Nós

Olá a todos. Esta poesia eu escrevi durante uma das minhas primeiras aulas da faculdade, espero que gostem. Para quem não entender o que escrevo, recomendo me procurarem pessoalmente, eu posso tentar explicar, mas sinceramente não vejo graça em fazer isto '-'

"O que estaria errado?
Nada, apesar do sangue que nos cerca.
Nada, apesar da dor que nos corroí.
Nada, apesar do nosso desmaio.

Onde estavamos?
As crianças morreram, e nós?
Os velhos cresceram, e nós?
Os adultos sofreram, como nós!

Morte, precisamos de você!
Conclua o seu serviço, já não conseguimos respirar...
Não faça isto! Ainda temos alguma esperança...
Não queremos nada, mas também não queremos tudo...

Morra. Viva. Morra. Viva. Morra.
E no final estavamos apenas deitados.
Não estavamos sós, muito menos juntos.
Eu tocava seus lábios, mas você ignorava

É preciso este olhar torto, olhos mortos?
Em seu ombro durmo, e suspiro.
O que acontece? Não sei, e suspiro.
Eu não te amo, nem você me ama. Mas estamos juntos.

Cadê você, Morte?"

LMN, Droog's Sentence:"O tempo passa, a essência deixada pela pessoa fica como rastro no caminho"