quinta-feira, 25 de outubro de 2012

Por dentro dos Personagens: Wolf

Olá a todos. Então, recebi muitos elogios (e uma crítica terrível, mas não vem ao caso), e fiquei até contente. Claro, ainda tenho que melhorar muitos detalhes, mas é apenas uma introdução, e muito vem com o livro. Não quero passar spoilers, mas como disse, prometi bônus, extras, coisas para deixar mais a fundo com o universo. E esse será o primeiro bônus. Uma ficha de personagem. Não é Spoiler quando apenas é descrição, etc. Acho legal a interação autor/leitor, e como vocês são meus leitores, merecem apenas um pouco do melhor, e da minha dedicação. Não escrevo para mim, escrevo para outros, o prazer dos outros é minha função social. Pode haver menções a personagens não apresentados, mas relaxem, nada que vá atrapalhar vocês.

Nome completo: Leonardo Sousa Perrioti
Idade: 18 anos
Aniversário: 17 de Julho.
Local de Nascimento: Belo Horizonte
Poderes: Super Força, Alto coeficiente de Regeneração, Velocidade, e Inteligência.
Codinome: Wolf
Ingresso na Ordem: 12 anos
Posição Atual: Recrutado de primeiro nível - forte candidato a ser encaminhado ao estado-Maior.
Gosto Musical: Rock, Música Clássica, Jazz.
Livro favorito: O Apanhador no Campo de Centeio - J.D Sallinger
Esporte Favorito: Futebol
Filme Favorito: The Sound of Music.
Hobbys: Sangue, sair com a namorada, cuidar da irmã, e perder apostas com o Carlos/Logos.

Comentário do Autor a respeito.:"Léo, . Não diria que foi meu primeiro personagem, mas eu o amo. Sua inspiração é simples: Henrique Cordeiro Cruz. Para quem não sabe quem é, é um pseudônimo meu de outras coisas que escrevo (e pretendo publicar também.) Nos primeiros textos, ele era tão frio quanto, mas coloquei uma pessoa passional, sangue quente, para balancear com a Valkyrie.

A princípio ele seria o único PoV dos livros, mas nos Atos 2 e 3 (que seriam as continuações, eu lançarei apenas o ato 1) começo a usar outros personagens. Qualquer semelhança comigo não é coincidência. Não consegui afastá-lo tanto de mim como fiz com os outros, e talvez seja até em alguns casos eu falando ali. Algumas manias são eu ai. Seu temperamento explosivo sou eu. Seu gosto musical sou eu. E o seu gosto por sangue é apenas uma pequena ironia comigo também. Não me orgulho de fazer algo tão perto de mim, mas talvez um protagonista como ele me permite depois desenvolver (e acho que o conseguir fazer) outros personagens, sem nenhum resquício disso.

Por que Wolf? Eu amo lobos, estranhamente. E seu estilo de luta se assemelha a algo bruto, com mordidas e golpes físicos. Uma imagem que sempre me fascinou é a de um lobo solitário uivando para a lua, e uma "fotografia" do livro é o próprio Wolf encarando a Lua pensando."

E assim fico com uma ficha de personagem. E recomendo que mandem perguntas, etc. Nada incentiva mais que o gosto de vocês por algo que escrevo, obrigado.

LMN, Droog's Sentence:"I just love you, bitch"

domingo, 21 de outubro de 2012

A introdução do ano

Olá a todos. Esse texto é bem simples. Uma introdução ao que vem a ser um livro meu. Não será volume único vecks, mas ao menos é um bom começo. Se alguns demoram anos a lançar um livro, por que eu não posso fazer o mesmo?


"A janela entreaberta me permite apenas que eu apoie nela para entrar. Observo os lados e vejo apenas se algum vizinho observava. Era por isto que não gostava de morar em apartamentos, por mais que tenha vivido nela toda minha vida. Nesse mesmo apartamento. E observo atentamente o pôster do I Want You e do Tio Sam em frente a janela. Meu tio tinha me dado durante um desses natais passados, mais especificamente o de 6 anos atrás. Era uma boa companhia, meu Tio Ricardo tinha ido aos EUA e trazido para mim apenas de brincadeira, e essa brincadeira foi levada a sério. Era mais ou menos isso o que eu imaginava. Mas nem ligo, eu gostava daquilo. Ali eu tinha a privacidade e o álibi necessário para sobreviver. Ao terminar de abrir a janela entro no meu quarto, exausto, recebido por um chamado, divino talvez.
Meu ateísmo não permitia que eu pensasse nisso, ao contrário da Letícia, mas ainda assim poderia pensar que era apenas uma sorte, o acaso. Confiro a fechadura, e vejo ainda trancada, junto a um pequeno alarme que improvisei. Não era preciso ser um gênio para projetar aquilo, fora que meus pais confiavam em mim. Meio infantil deles conferir após 11 horas se o filho estudioso estava realmente dormindo. Caso tentassem abrir a porta ou me acordar, o alarme soava em meu relógio, e rapidamente estaria em casa. Nesse tempo, alguns travesseiros e um aparelho que fingia um leve ronco. Ah, como era bom a teoria do Ferris Bueller não aplicada a vida real..
Retiro meu sobretudo e vejo apenas que tinha mais um rasgado nele. Eram tantos que já até perdi a conta, mas ainda assim era legal usá-lo. Tinha sido um presente da Letícia quando fomos a Argentina, não conseguiria abrir mão dele. Ao tirar esse sobretudo, e minha camisa abaixo dele, finalmente percebo como a marca de corte que ele carrega condizia com o corte no meu braço. Mas nem doía tanto, a dor já era algo condizente com minha vida. Além do mais, era um corte superficial, o qual apenas alguns pontos, feitos no canto do quarto, sem nenhum tipo e assistência, eram feitos. Qualquer um com seis meses de treinamento já conseguiria fazer tal medida.
Dor? O que era dor perto de tudo que já senti? Nada mais do que cócegas, e assim eu deveria rir quando tenho dor, pois fui capaz de ser atingido, algo que normalmente não acontece. Era força bruta, era a marreta de todos, a bucha de canhão que apanhava na frente para todos ficarem ilesos.
Fechado o ferimento pego meu punhal, o que seria o troféu da minha primeira grande luta, e percebo o sangue secando. Com minha língua lambo o sangue que ainda restava, como aquilo era bom. Descia suave pela garganta, e eu sei que era meio estranho, mas como era bom aquilo. Sexo, álcool e sangue, eram meus grandes prazeres do dia a dia. Só quem luta, e sente a adrenalina de um combate corpo a corpo para saber o quão delicioso é aquilo. Logo depois bem lentamente levo meu punhal para o banheiro, e com cuidado de não acordar ninguém, limpo o sangue que resta em meu punhal. Aquele líquido vermelho que caí pelo ralo, e machucava ver tamanho desperdício. Acho que sou um pouco viciado em sangue, mas nem vem ao caso nesse dia, claro.
A sorte de morar numa casa grande, e saber a rotina dos meus pais e irmã é que eles nunca perceberiam minha rotina. Afinal, eu até conseguiria prever algum movimento deles antes de me pegarem no flagra. Outro detalhe é que meu quarto é no outro anexo da casa, podendo deixar que eu saia do meu quarto sem as pessoas perceberem. Como as patrulhas vão de 23h as 5h, dificilmente alguém ficaria acordado em casa. Caminho rumo a minha cama, e fico sentado no chão, olhando o relógio de bolso, que ainda marcava de madrugada, mas o sol não demoraria a raiar. Nem sei se conseguiria dormir, afinal, em menos de uma hora teria aula, e essa minha outra vida teria de ser mantida, mesmo que por apenas um pequeno tempo.
Deito, e finalmente aproximo do sono. Eram cinco horas da manhã, e provavelmente a Meister teria chegado à base e assumido o posto dela até a noite, logo fico calmo, pois a minha parte eu tinha feito. Apenas olho meu relógio, e ao ver que não havia perigo apago. Não tinha com o que me preocupar, estava relativamente seguro agora. E a calma que esta sensação trazia consigo o sono, que infelizmente não duraria muito. Amanhã sempre será um novo dia"


Espero que gostem, ou não gostem, enfim. Isso é só uma introdução ao que ainda pode vir. Espero apenas ter agradado vocês, e com o tempo terminar o resto, e poder finalmente falar que fiz e escrevi um livro.



LMN, Droog's Sentence:"A morte é a melhor risada que poderíamos ter"

sábado, 6 de outubro de 2012

Objection, my dear prudence

Olá a todos. Tempos negros são esses que não escrevemos, ou escrevemos apenas para nós. Ou voltamos apenas para nós. Não sabemos o certo o final, mas sabemos que nossas escolhas são erradas. Eu tive uma chance de mudar tudo. Apenas uma chance. E o toque dela em meu corpo foi tão suave, como sempre. E eu disse não. Fui pelo desconhecido, e o desconhecido chegou ao fim. E nem posso reclamar. Eu não tenho coração mesmo.

Vocês ficam com suas morais, seus costumes, seus conceitos de A+B que sempre será C. Eu não ligo, vocês tem direitos. Vocês podem amar, podem desejar serem felizes, e eu. Eu só ficarei no meu canto, como um advogado do diabo fumando antes do seu último caso, antes de encarar o procurador divino. E encarar e falar a voz dos Deuses, seus juízes superiores, e ser acusado de não ter sentimentos. E conseguir se inocentar, pois até parece que você é um deles.

Ser julgado por não ter sentimentos, o oposto do filme que tanto marcou minha vida. Advogo em torno de mim mesmo, e tento me proteger. Ainda posso ser feliz com essas coisas humanas. Ou fingir um sorriso e fingir estar tudo bem. Está tudo bem mesmo, querida?

Tenho medo de pensar que tudo o que sinto ou já senti só passe de uma criação minha para realmente esconder o que sou; Quero acreditar que amo meus amigos, que amo minha família, que amo o Noel Gallagher, que amo aqueles olhos verdes, que eu posso ser uma boa pessoa. E não quero ser a pessoa que usa os outros, que trate um ser humano apenas como um objeto. Não quero. O Droog nunca foi isso. Nunca quero ser. Ou então apenas precisarei ser uma nova pessoa.



LMN, Droog's Sentence:"Our last kiss taste like hope, my sweet murder"