sexta-feira, 25 de setembro de 2009

Felicidade

Olá a todos. NA falta de temas para escrever os antes tradicionais artigos, recorro a uma velha aliada. A poesia. Sim, a bela poesia. A boa e velha criatividade do Droog sendo restaurada com uma pitada de bom humor. Não nos textos, mas no dia a dia.

Felicidade

Estou andando nas ruas sujas e escuras
Com estas gotas caindo em meus ombros
Mas para que vou me preucupar com isto?
Aquele furo no meu braço traz a felicidade
Felicidade?

No dia seguinte minha cabeça escuta grandes sinos
E o corpo trêmulo sai a procura do velho garrote
E tão logo o acho me preparo para o ritual
Uma picada
A felicidade instantânea

Já nem sei as horas exatas
Tudo gira em torno da próxima âmpola
Furtos, e até mesmo a venda do meu corpo
Quanto vale esta minha vida?
Fácil, é só saber o valor da picada.

Um dia desses acordei sem a alegria
E o suor frio e a tremedeira a substituíram
Dores e angústias me atacaram
E inventei de me olhar no espelho
Quem era aquele estranho?

Saiu correndo em busca dela, a felicidade
Mas ela é cara, e este caro eu não tenho
Para fugir desta tristeza , loucura eu faço
Com uma devoradora de almas preta
Rumo ao meu balde de outra da minha felicidade

Ao levantar a tal devorada todos fogem
Andando com todas a tristeza em cima de mim
E assim apenas uma lágrima escore pela face
Esta gota desliza em torno das marcas da felicidade
Aquele estranho no Espelho? Era eu...

Sirenes, alarmes, barulhos qe me cercam
Ainda escuto um alerta para mim desistir
Mas eu queria a felicidade, e não vou sair sem ela
E continuo andando rumo ao balde de ouro
Os meus últimos passos

O metal em minhas mãos caí delicadamente
E outra coisa escorre em meu corpo fragilizado
Um liquido vermelho e quente, o fluido da vida
E nunca uma queda demorou tanto tempo
E finalmente achei a verdadeira felicidade.


Mórbido? Nem sei o classificar. Só sei que ele saiu assim. De volta a velha criatividade? Enquanto ouvir uma inspiração, haverá texto. Qual é esta inspiração?


LMN, Droog's Sentence:"Money for nothin' and chicks for free!"

domingo, 20 de setembro de 2009

Apenas um escritor

Olá a todos. Uma bela manhã de domingo, por sinal. um dia ensolarado, algumas nuvens no horizonte, mas nenhuma que traga a chuva. A mesma chuva que gotejou aqui durante a última madrugada. nem sei por que exatamente estou escrevendo esta crônica, conto, relato, sei lá. I'm a writer? I don't think so. Acho que sou apenas um rapaz latino americano com criatividade em explosão, que não é capaz de guardar tudo em si, e tem de expor tais idéis seja num blog, seja em público. espero que vocês, Ò Leitores, curtam.

"Aquele vento frio entra pela minha janela. Resta-me caminhar até ela e a fechar. Antes olho para fora e vejo aquela fina camada brnca de neve encobrindo as ruas. Em casa todos dormem. Ando pela casa, apagando as luzes, e cobrindo meus filhos. São tão belos. Sempre seram belos. Minhas pequenas joías. este inverno esta mais ameno que os outros. Onde estou? Em algum lugar desta Europa. Um lugar exato é difícil definir. Uma pequena vila, no meio de belas colinas. Um lugar bucólico. Apenas isto.

Volto para minha poltrona, e assim encho uma taça de vinho e me sento a frente da lareira. Aquele calor que exala dela me ajuda a aquecer deste frio. E apenas observo as brasas subindo levemente. Fico longos minutos apenas pensando. Termino o vinho e nada me vem a cabeça. caminho até a minha velha máquina de escrever e tento assim datilografar. Mas as idéias não fluem. Minha mente não consegue pensar. Apenas observo aquela velha máquina.

Era do meu avô. Ele era jornalista. E ele passou para o meu pai, que a usava para escrever relatórios e coisas do tipo. E agora é minha, que apesar de toda pararfenália tecnológica, prefiro estar aqui, vendo tal peça histórica, onde um erro acaba com todo o trabalho perfeito. Eu gosto do barulho desta máquina. Tac-tac-tac. Começo a tentar escrever. Chega na terceira linha percebo que não estar bom. pego a folha e a amasso, jogando esta fora. Uma, duas, três, quatro, cinco vezes. Não tenho o que escrever. Nada e nada. Estou sem idéias. onde já se viu isto? Um escritor que não escreve? Onde está minha imaginação? Escuto passos, e de repente uma imagem bela e familiar coloca sua mão em meu ombro. Seguro esta mão e a beijo. E assim uma voz suave como de um anjo susurra ao meu ouvido.

_Você ainda esta acordado?
_Estou tentando escrever querida. Estou sem idéias. Você poderia me ajudar?
_Por que você sempre pede minha ajuda?
_Você é a minha musa. Desde quando eu te conheci.
_Acho que a milionésima vez que você diz isto. Estou deitada te esperando.
_Pode dormir tranqüila, acho que ainda vou demorar aqui.
_Amor, você sabe que eu não durmo sem você. Vamos deitar?
_Vou ficar só mais um pouco aqui, pode me esperar.
_Então tá, vê se não demora.

E assim nos beijamos por um longo tempo. E ela vai para cama. Sigo ela com meus olhos. Ela continua tão bela como quando nos conhecemos, na faculdade. Depois de 15 anos, em nenhum momento deixei de sentir o amor, a paixão, tudo. Acho que tudo apenas aumentou. Seus olhos verdes como uma esmeralda me hipnotizam. Sua pela, clara como marfim, é uma maravilha. Seu toque e a coisa mais suave que eu já vi. Seus longos cabelos loiros brilham como os raios de sol. Boa parte de tudo o que escrevo é devido a ela. Ela é a minha pedra filosofal, meu élixir eterno. Mesmo assim a folha que acabo de colocar ainda esta em branca. A inspiração não é algo que vem com tanta facilidade.Fico ainda lá durante mais uma taça de vinho. E nada. Apenas mais papel amassado ao lixo.

Por hoje é só. Desisto, pois o relógio da sala denuncia a madrugada. Ainda olho pela janela, e vejo pequenos flocos de neve caindo. Minhas crianças vão querer brincar lá fora amanhã, e estarei com eles lá. Minhas três paixões. A escrita, minha mulher e meus filhos. Caminho pela casa, que agora está toda escura. Entro no meu quarto e a vejo deitada, com seus olhos fechados. Apenas fico ali na porta, a observando sorrindo. Ela abre os olhos e me vê, e assim corresponde o meu sorriso.

_Você vai ficar parado aí?
_Deixa eu te observar um pouco, você é sempre tão bela.
_Acho que aqui de perto você pode me olhar melhor.
_Se minha deusa falou, que sou eu para discordar.

E assim deito ao lado dela. E fazemos amor como nunca. Toda vez é algo novo. 15 anos com ela e ainda a desejo. Já fiz longas viagens, fiquei várias vezes longe dela, a tentação perfeita para cair nos braços de alguma outra mulher. Mas não, nunca quis isto. Eu a amo, e sempre a amarei. E durmo ao seu lado, a pessoa mais perfeita do mundo. e sonho com ela, e com meus filhos, um sonho muito lindo.

E antes que eu perceba, o dia chega, e me levanto, indo ao banheiro para me arrumar. Ainda estava cedo, e depois do banho começo a escrever, ou pelo menos tentar. E mais folhas vão para o lixo. desta vez não era a mesma solidão. Minha amada e meus filhos estão pela casa, e antes que eu consiga escrever, eles me puxam para fora da cadeira. Estou naquela neve, brincando com eles. Não consegui escrever nada. Mas sou um escritor, cedo ou tarde vou conseguir terminar algum conto ou poema. Nada melhor para inspirar que o sorriso das crianças ou o beijo da amada. Afinal, sou apenas um escritor. E tenho de manter a fonte de inspiração sempre viva."


LMN, Droog's Sentence:"This is the end, Beautiful friend, This is the end, My only friend, the end"

sábado, 19 de setembro de 2009

Esta deliciosa insanidade de ser

Olá a todos. Um longo, muy muy longo tempo sem postar. Factores diversoso influenciaram. Estudos, estudos e mais estudos. para que, ao final do ano, eu faça "A Prova" em paz. E ironicamente estou até gostando disto. Estudar, nunca achei tão legal. Conhecer novos kamerads, os vestibulandos, viver mais da metade do seu dia longe de seu leito, sabe como é. As coisas mudam. E estranhamente enquanto a maioria surta, estou relativamente bem. Apesar da falta do meu celular, estou assobiando, cantando, aproveitando a felicidade. Quem disse que ser ateu remete a ser infeliz? Ter uma vida sem sentidos as vezes faz disto o sentido da vida. Vida eterna o caralho, aproveito enquanto respiro.

Estou com meu corpo dolorido hoje. Nadar 100 metros medley no ritmo da época em que eu ainda fazer aula de natação não é o mais adequado. Jogar Soccer, e depois um Futebol Americana, sendo que neste devo ter tomado um sack maravilhoso, faz do meu corpo um antro para dores físicas. Mas apenas físicas. Nada como gelo ou algum analgésico para melhorar. E assim brindo um gole de refrigerante a mim mesmo, que recupero minha consciência após algumas nebulosas viagens mentais, que apenas serviram para esta longa estrada da maturação da mente humana.

Ahh... Esta minha deliciosa insanidade de ser. Como eu gosto disto. O velho Droog. O novo droog. Um droog que nem sei ao certo. Quem precisa de Vellocets? A minha fuga do Korova Milkbar para uma vida saudável. Realmente saudável? Não acho que será deste jeito. Mas enfim, estou caminhando rumo a mais uma longa jornada pela vida. Serei vencedor? Nem sei ao certo. Eu e meus outros droogs continuaram por este caminho. Um caminho deveras horroshow!

LMN, Droog's Sentence:"A religião de uma era é o entreterimento literário da segunite"