sexta-feira, 30 de julho de 2010

Money really talks?

Olá a todos. Primeiro, um aviso especial a um amigo comunista meu. O texto veio de uma música que estava escutando do ACϟDC, e não tem cunho capitalista, e/ou comunista, como você queria que eu fosse.Claro que não vou falar que Sammy que é este meu colega =D Enfim, prosigamos, estou nesta manhã/tarde, devido ao facto do tempo em o começo e o fim do artigo ser nas duas partes do dia, quando após chegar de uma pequena compra, coloco para ouvir o bom e velho Rock australiano, leia-se ACϟDC, quando escuto Moneytalks. Para quem não conhece a música, fica o Clipe abaixo.



Okie dokie, prosigamos com o foco inicial. Dinheiro, din din, grana, bufunfa, adjetivos enfim. Infelizmente sim, falar que ele não guia nossas vidas é tão hipócrita quanto falar que o Manchester City é grande. Digo, o que seria da vida sem dinheiro para comprar aquele tão aguardado CD? OK Computer maldito O que seria da vida sem um bom jantar caro? O único problema é quando o dinheiro vem acima de tudo, o que ocorre com certa frequência. Ah, como eu odeio isto, ver pessoas morrendo por dentro em troca de mais algumas notas na carteira.

Sério, nunca coloquei dinheiro acima da felicidade, mas sei que ele é um bom caminho para ela, se bem usado. Sou "feliz" com o dinheiro que tenho. Não é exorbitante, mas consigo viver feliz com ele. Digo, algumas coisas na vida não se compra com dinheiro, entre eles um bom sorriso de uma amizade. Mas claro que um bom rock se escuta com o dinheiro do Show, um bom vinho se paga caro, mas ainda não inventaram um serviço de compania para estes tipos de ocasiões. Claro que existem serviço de compania para sexo, mas garanto que não é a mesma coisa que o sexo não pago.

Tá, no final chegamos a conclusão que a moderação ganha. Aproveite o dinheiro, mas não faça dele seu grande alvo. Não quero ser hippie sem dinheiro, mas não quero ser um terno-man infeliz. E se perguntarem pq demorei tanto tempo para terminar este post, logo respondo. A janela da felicidade estava piscando no meu MSN. Sim, o Droog esta apaixonado, who cares?


LMN, Droog's Sentence:"Odeio ser interrompido. REALMENTE ODEIO SER INTERROMPIDO."

quinta-feira, 29 de julho de 2010

Reflexão?

Olá a todos. Vira e mexe eu penso, ao abrir o blog, mesmo que não escreva nada. Cadê o Droog comediante? Simples, aos que fazem esta pergunta. Ele não existe mais. É muito fácil pedir para eu voltar a ser bem humorado aqui, e esquecer de tudo. Sim, eu vou fazer piadas ocasionalmente, mas não vou manter apenas isto no foco.

Falando em piada, eu gosto de morar em Minas. Sim, eu gosto! Voltando de viagem, eu vejo uma siderúrgica, e penso que Minas é um pólo mundial nisto. Alguns estados, como Paraná, no máximo são pólos de prostitutas de luxo =D. Sim, estou meio infame estes dias, mas quem liga? Digo, quem liga para como estou me sentindo? Nem eu ligo, who cares?

Como se ter crises de TPM masculina aqui fossem ajudar em algo. Nunca ajudou, nunca ajudará. Mas se for ver por um lado, a essência do LMN moderno é isto, crises de TPM masculina. Mas enfim, o que seria de eu mesmo se não tentasse me encontrar a cada dia? Será que o conforto de uma identidade é tão bom assim? Se eu tivesse uma identidade fixa, eu não teria aproveitado tanto minha vida, as paixões adolescentes, a grande paixão da minha vida, não teria sorrido acada experiência nova, ou cada experiência velha reciclada.

Eu tinha tudo para não sorrir, mas eu acordo todo dia sorrindo. Eu tinha tudo para enfiar uma bala na minha mente. Mas nunca fiz isto. Nem nunca farei. És ti, vida, meu maior bem? Ou minha coleção de revistas adultas? Ou apenas meu CD do The Wall com impressão invertida? Não sei, nem nunca saberei. Resta para mim deitar, colocar uma garrafa de whisky em meu peito, e falar:"Eu nunca saberei quem sou, e não dou a mínima para isto".


LMN, Droog's Sentence:"Vamos todos brindar com sangue de pessoas inocentes mortas"

domingo, 18 de julho de 2010

Egocentrismo de uma ova

Olá a todos. Uma questão primero:

Qual o problema de fechar um pouco os olhos para o mundo? Sinceramente, qual é o problema? eu tenho 18 anos, eu não preciso viver a realidade intensamente, apesar de a viver muito. Eu odeio o mundo real, será que você ainda não notaram isto? Como não? O que leva um jovem a escrever num blog que não tem leitores em quantidade? Não é porque ele é normal, meus queridos e escassos leitores.

Agora acalmando-me, e voltando a uma idéia. Sigam um raciocício. O que é uma pessoa que desiste de seus ideais apenas para se tornar afável por pessoas que não tem ideais? Eu penso, e sorrio com muita graça. Eu pelo menos mantenho meus ideais, ou não? Ah, eu tenho medo de quem eu sou, e quantas pessoas tem medo de manter seus ideais, de ser quem és, de viver por si mesmo. Há, maldita vida, e ao mesmo tempo bendita, que nos permite pensar em quem somos, em quem seremos, e no que nos tornaremos.

Eu sempre tive medo de assumir tudo que sou. Se perguntarem medo do que, posso dizer convicto que tenho medo do que os outros falem de mim. Sim, eu tenho um ego a ser alimentado, infelizmente, e queria que todos entendessem isto as vezes. Mas infelizmente eu tenho de deixar de alimentar o meu ego pelos outros, pelo bem dos outros, pela satisfação dos olhos dos outros, em detrimento ao meu.

Anos e anos se passaram e eu ainda não superei isto, mas o que posso eu fazer...Eu sou um adolescente, tenho de viver minha vida, e infelizmente minha vida não agrada a todos, saibam disto. Meus amigos sabem, e se adaptaram, meus reais amigos. Poucos? Sim, poucos. Bons? Não sei, pelo menos por enquanto são bons para mim, o suficiente para ter um ombro com quem chorar, uma risada para dividir, um sorriso para doar. São tantas coisas, e ao mesmo tempo tão poucas para representar quem são, e quem sou, que nem sei exemplificar.

Talvez me lembre do dia que estava sentado, a beira de uma piscina, num eldorado distante. Tudo estava mal para mim, minha vida estava ao ponto de virar um poço sem fim de maldição. Quando ouvi, ao meu lado, de uma pessoa que você pode sempre contar, poucas palavras. "Você pode ser o Droog, mas lembre-se, você não é de ferro. E qualquer coisas, estou aqui." Esta aqui? Não digo isto, você não esta mais aqui, mas pelo menos uma coisa eu sei, eu tenho com quem contar nas horas erradas, e não preciso mendigar por isso. Por isso um abraço a vocês, estou bem ;D Não é o melhor do finais, mas pelo menos tem um final. Ou não?


LMN, Droog's Sentence:"Até mais vecks, e obrigado pelos peixes."

segunda-feira, 5 de julho de 2010

Touch Me Part II

Ola a todos. Aí esta a parte final do meu conto. Aos que reclamaram sobre o excesso de periodos, uma coisa. Aceitos críticas tranquilamente. Mas a intenção do texto era esta, de ser um texto lento, beirando o cansativo.


"Ele tinha 10 anos. Sua mãe todo dia estava com um homem diferente. E seu pai nunca voltou. No recreio era apenas ele. Quando não algum outro garoto brincava com ele. Mas raramente ele se divertia. Acabava o recreio e ele sempre olhava o chão de tão perto nas brincadeiras. Ele olhou uma estrela cadente. Ele desejou mudanças.

Ele tinha 16 anos. Ela tinha 15 anos. Ele disse que a amava. Ela disse que o amava. Ele a beijou. Ela o beijou. Eles andaram juntos. Eles caminharam juntos. Eles fizeram amor juntos. Pela primeira vez ele sorriu. A felicidade finalmente chegou a ele. Alguém tinha tocado em seu coração. Eles olhavam as estralas juntos e traçavam metas.

Ele tinha 18 anos. Ela tinha 16 anos. Ele via o tumulo. E chorava todo dia ao ve-lo. Ela estava com ele. Ele sobreviveu. Ela morreu. O motorista bêbado sobreviveu. Ele o matou. Ele nunca mais foi o mesmo. Ele bebeu. Ele fumou. Ele engoliu. Ele injetou. Ele fugiu da vida que levava. Ele percebeu que nunca tinha vivido. Ele sabia que ela era uma estrela agora.

Ele esqueceu que tinha 5 anos. Ele esqueceu que tinha 7 anos. Ele esqueceu que tinha 10 anos. Ele lembrou que tinha 16 anos. Ele lembrou que ela tinha 15 anos. Cada gota, cada grama, cada pílula, cada seringa tocava de uma maneira diferente. Ele não vivia na terra. Ele vivia em seu mundo.

Ele chegou em casa. Sua mãe não lembra mais dele. Seu pai nunca existiu. E ele decide que depois daquele dia ele não existiria também. Ele se lembra de quando tinha 5 anos. Ele se lembra de quando tinha 7 anos. Ele se lembra de quando tinha 10 anos. Ele esquece que ele já teve 16 anos. Ele esquece que ela tinha 16 anos. Ele voltou aos seus 18 anos. Ele tinha que acabar com aquilo.

Ele estava gargalhando. Onde estavam as estrelas que ele tanto sonhou? Ele adormerce. Ele acorda. Seu dia começa novamente. Ele decidiu se matar. Ele não queria uma morte rápida. Ela era uma estrela. Ela se apagou. Ele se apagou. Ele morreu com 18 anos. Nunca mais foi tocado por outra pessoa."



LMN, Droog's Sentence:"See me, Feel Me, Touch Me, Heal Me"

domingo, 4 de julho de 2010

Touch Me Part I

Olá a todos. Uma vez me perguntaram se eu não escrevo em terceira pessoa. Sim, escrevo, mas são poucos e na maioria das vezes são chatos. Procurando o menos pior dos textos, achei este, datado de Julho de 2009. Vou dividir em duas partes, para evitar um post muito longo. Enjoy the Moment:

"Ele já não sabia o próprio nome. Seu sangue ainda estava quente, a ampola caia lentamente no chão. Ela quica três vezes, antes de parar naquele chão que fedia. Era uma mistura de vômito e whisky, era assim que seus dias iriam terminar. Ele ainda tentar caminhar, mas tropeça na corda bamba do destino, e desaba no chão. Alguma coisa sai da sua boca, um liquido vermelho.

Ele não podia saber o motivo daquele tombo já ser previsto. Seu corpo não respondia. Quantos anos tinha aquele corpo? Nem mesmo o próprio sabe. Ele abre um sorriso. Se estira no chão, e grita alto. Dane-se o que os vizinhos vão escutar. Aquele era o seu fim, finalmente. Ele continua a gargalhar, e com muito custo se mexe para olhar para o teto. Onde estavam as estrelas que ele tanto sonhou?

Ele tinha 5 anos. Caminhou rumo ao quarto dos pais. Sua mãe urrava, gritava, nua. Outro homem, que ele nunca viu antes, estava com ela. Ela grita, mas desta vez era diferente: ela corre e bate a porta na cara deste menino. Ele volta a caminhar para o seu quarto, não deveria ter levantado. E volta a deitar.

Ele tinha 7 anos. Seus pais gritavam um com o outro. A mão do seu pai acerta a cara da sua mãe. Ela chora, e caí. Ele a chuta, pega a mala, e vai para o corredor. O garotinho volta correndo para o quarto, e deita na cama. Sim, tinham estrelas naquele quarto, no teto. Seu pai abre a porta, e beija seu rosto, e diz que voltará em breve de viagem.

Ele tinha 10 anos. Sua mãe todo dia estava com um homem diferente. E seu pai nunca voltou"


LMN, Droog's Sentence:"Müller + Seleção Alemã = mitos"