quinta-feira, 21 de outubro de 2010

Caminhar

Olá a todos. Outro conto pessimista aleatório para vocês. No dia que eu tiver imaginação para um artigo, farei, por enquanto, fiquem com estes enlatados:

"Uma longa caminhada, sem rumo, por quê? Precisava eu de um rumo, quando eu não tinha mais um norte? Já fazia tempos que era assim. Não sabia se era apenas alguns míseros mnutos, ou longos anos. Tempo já era inútil. Viver era inútil. Eu sou inútil. Por que logo eu, tão inteligente, deixei a única chance de felicidade da minha vida escapar?

Só existia o passado agora. O presente era como uma tabula rasa. O futuro? Dispensa comentários. Se eu precisasse determinar um futuro, já teria me matado. Afinal, só algo assim daria para mim um futuro com um mínimo de recordação. Sim! Sou, fui, serei o fracasso personificado.

E nem a chava é capaz de alterar meu andar. Afinal, a única coisa que a chuva faz é disfarçar bem as minhas lágrimas. O chora, apenas o reflexo de todos os meus males que me aflingem. Reflexo de tudo o que poderia ter, e não tenho. Por acaso do destino? Talvez. Por acaso da rotina? Talvez. Por acaso dos meus erros? Com certeza.

Prometer não errar? Do que adiantaria, a esta altura? Já dizia a velha música qu outrora tocava em meu rádio. Estava eu sem a minha sela e sem a minha espada. E perdi também o meu castelo. E o pior de tudo: eu, cavaleiro desta vida, tinha perdido minha princesa."



LMN, Droog's Sentence: Ainda não se completaram 500 dias...

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