sábado, 1 de maio de 2010

Would You Know my Name?

Olá a todos. nem precisa ser um grande gênio ara adivinhar que este tópico vem de uma música do Eric "God" Clapton. Na verdade aquilo nem deveria ser uma música, e sim um hino, de tão bela que é. Mas isto e outros fatores me fizeram pensar numa coisa que esta música tem. Um tema que chga aser triste, mas devemos trata-lo sempre, pois talvez seja a única certeza da nossa vida. Morte. O fim do caminho.

Talvez a coisa que mais me perguntam é como eu vejo a morte sendo ateu. Não é uma visão agradável, garanto. Eu realmente entendo quem tem suas religiões para se confortar nestas horas. Não é legal você deitar na sua cama, olha para o teto, mesmo estando tudo escuro e pensar que você é apenas aquilo, fruto de uma noite de sexo entre seus pais (ou um tarde/manhã, caso você nasceu em novembro, 9 meses depois de uma certa data nacional onde o índice de relações sexuais aumentam em 500%, no mínimo. Claro que o Instituto Datafoda-se não garante tal estatística como verdadeira. E este é o maior parênteses que já fiz neste blog) e que em poucas semanas de um zigoto virou um embrião, um feto e assim eu ser vivo, que sobrevive de conexões entre neurônios.

Mas enfim, é difícil para muitos, quase impossível, aceitar que somos apenas poeira, dust in the wind. Este vento é a vida, somos passageiros. Perceber tal coisa é virtualmente impossível, e se falar que já entendi, seria uma mentira. Mas fazer o que? Poderia aceitar eu a minha morte? Claro que não, eu tenho medo dela, sinceramente. Cada vez que eu nego este medo eu minto. E talvez por isso eu tenho um certo complexo de fazer algo para deixar meu nome. Não quero morrer e ter apenas um nome em uma lápide, de ver minhas cinzas sendo espalhadas um diversos lugares no mundo, quero algo mais.

Quero ser lembrado pelos meus filhos, netos, bisnetos, amigos, enfim. Fazer algo para mudar o mundo, ou pelo menos tentar. Lembrar daquele garota do 7, 8 anos que queria mudar o mundo, e ainda quer, mas que por pura pena se perdeu num mundo que não era dele. Mas nem posso lamentar, o pior foi o melhor, e o melhor foi o pior. Meio vago, não acham? Também concordo, algumas frases só tem sentido em minha cabeça.

"Fly away skyline pigeon fly
Towards the dreams
You've left so very far behind"


LMN, Droog's sentence:"Eu não quero voltar a ser o que eu era, e nem quero ser o que eu sou. Onde será o equilíbrio?"

Um comentário:

Belle disse...

Sobre morrer tem um livro de um filósofo francês chamado Luc Ferry o nome é "Aprender a Viver" é um livro que fala que o que torna mais difícil a vida é lidar com a morte (não, não é auto-ajuda) e daí ele fala de várias teorias filosóficas (desde a antiguidade) e o que essas teorias falavam da morte. Eu nunca acabei de ler por que não tive mais tempo (._.), mas até onde eu li era bem interessante. Claro, pra quem gosta de filosofia. Hehehe