segunda-feira, 5 de março de 2012

Little poison on my mind

Olá a todos. Um longo tempo se passou desde o meu último post. E para quem sabe, estava distante do meu reduto, da minha cama, e dos meus filhos. E mesmo na volta, a ausência de criatividade é imensa. É engraçado, o isolamento me trouxe grandes idéias, e a volta retirou grande parte delas de mim. O tédio e a desilusão caminha lado a lado com o escritor. A felicidade realmente ajuda a escrever? E seria mesmo isso uma felicidade? Ou algo temporário? E a pequena melodia do The Who sussurra sempre.. Is it me, or a moment?

Não acho que Sallinger era feliz. No máximo o Adams era feliz. Mas isso é o de menos. Na verdade escuto Sinatra agora, sem acordar na cidade que nunca dorme, e fico imaginando como as palavras aleatoriamente vem a minha cabeça e deslizam para o texto, criando complexos sentidos, mas diferentes de cada um. Um texto não é feito para o autor, e sim para o público, por isso o cuidado. O que escrevo não é o que realmente eu quero ser.

Palavras sem sentidos, textos mal feitos, e um erro muito comum de se sentir obrigado a escrever. E isso eu não gosto. Prefiro ficar meses sem um único texto, a parecer escrever algo que não gosto. E espero que esses meses não venham, mas se vierem... aguardem. Afinal, qualidade não é melhor que qualidade, ou isso é mais um dos ínfimos ditados que só fazem sentido na hora de bancar o intelectual?


LMN, Droog's Sentence:"Sweet like a tropical fruit, soft like a ice cream, cute like a teddy bear. But still tastes like my poison"

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