quinta-feira, 21 de abril de 2011

Ódio.

Olá a todos. Tive idéia de escrever uma coisa aqui do nada, não sei exatamente porque. A maioria dos textos nascem do nada, de pequenas idéias que aparecem e resumem-se a serem lapidadas como jóis, desconhecidas, pois ainda estavam com tanta lama e terra. Pois então, até o ódio pode ser uma pedra a ser lustrada. O ódio lapidado é um dos sentimentos mais belos que devem existir.

Como se acha a beleza no ódio? É mais simples do que parece. O ódio é um sentimento capaz até de mover o mundo, se possível for. Tudo bem que a mentalidade da sociedade é capaz de fingir que ele é ruim, que Deus e Jesus pregam a bondade, mas enfim. Se somos humanos, e temos sentimentos, e temos o ódio junto com eles, de algum jeito temos de vangloria-lo. Tudo que vem do humano serve para ser vangloriado, e não colocado em segundo plano.

Planos de foguetes? Ralar corpos em asfalto e jogar álcool nas feridas? Uma guitarra acertando as costas? Vinganças criativas regidas de ódio e sangue nos olhos, nada melhor. Algo que desperta o lado animal, o lado escondido, o lado vingativo. Afinal, o ser humano se supera nas dificuldades, e a vontade de cuspir na cara de outra pessoa em poucos passos pode se transformar numa obra de arte, numa idéia divina, em algo que você usará para sorrir, e saberá que no fundo você é melhor que a outra pessoa, não por ser mais bela, mais verdadeira, mais divertida, e sim porque sabe aproveitar cada chance para melhorar. Pois afinal, não somos perfeitos, não pregramos apenas compaixão. Somos humanos, e odiamos. E devemos aproveitar este ódio ao máximo.



LMN, Droog's Sentence:"Ghostosa"

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