quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

Scheiße

Foi logo agora, depois de (re)ler o post do saudoso amigo Droog que me vieram constatações feitas por mim mesmo há pouco mais de dois anos a um parente que me é muito caro. As alegações eram as mesmas: Já percebo que o tempo passa, e eu não fiz nada (não que esteja velho, mas nesse tempo que existo não fiz nada do que planejava fazer); Não sou inteligente como imaginava ser; Não sou nada mais que uma criança assustada ante à grande escuridão que parece pairar bem diante dos meus olhos, na esquina de cada atitude que tomo.

A resposta a esta espécie de epifania existencial foi um largo sorriso, seguido de “Parabéns!, agora você é adulto”.

Escrevi extensos parágrafos à época analisando essa frase (e os reescrevi para esse post, em um trabalho bastante cansativo que me rendeu a noite em claro), mas agora dispenso todos eles. A frase fala por si só, condensa em seu cerne toda a merda da situação.

OBS.: Estou experimentando doses cavalares de Pessoismo, portanto me sinto (pelo menos por alguns dias) impedido de escrever sem grande influência do poeta português. Peço desculpas àqueles que acham que eu as devo.

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