Olá a todos. Muitos devem estar esperando a segunda parte da viagem a SP. Não postarei. Censurei tanto que não fará sentido. Coisas que não devem sair, por respeito a várias pessoas. Mas talvez futuramente, eu conte, como um caso engraçado, com outros nomes, enfim. Ando escrevendo menos aqui, isso é verdade. Nada de novo no Front. O nome original do livro é Im Westen nichts Neues, que traduzido ao pé da letra significa Nada de Novo a Oeste, onde era o front, enfim.
Foi um dos livros que mais me traz lembranças. Pequenas lembranças. Faz muito tempo que o li, mas lembro de algumas descrições de frentes de guerra. Devia ter uns 16 anos, e era fissurado em Guerra, e talvez foi o livro que me provou que Guerra não era algo legal. Sangue, mortos, um falso patriotismo, e vidas sendo desperdiçadas para algumas seres humanos tenham ou mais dinheiro ou mais território que outros mesmo seres humanos.
Fiquei humanizado com os anos. Sou contra violência, contra a morte, e acho que todos temos direitos. Isso é uma ironia. Tendo em vista fortes convicções que tenho. Quem é o homem para decidir sobre a vida de outro homem? Ninguém, somos apenas seres que seguem o destino, poeiras espaciais, que pensamos ser algo. E nada demais aconteceu no meu front novamente.
LMN, Droog's Sentence:"In Osten nichts Neues"
Este Blog já foi símbolo da Revolução Russa, do Golpe Militar de 64, e talvez de algum Anime festival. Hoje ele é uma exposição de textos soltos, a fim de entreter leitores, sem fins lucrativos, apesar de serem aceitas doações. Espero que se sintam em casa, e façam como eu, leia bebendo um café recém passado. Afinal, acomode-se, pois bons textos não devem ser lidos as pressas, e sim apreciados.
quinta-feira, 31 de maio de 2012
quarta-feira, 16 de maio de 2012
Windmills
Cai a chuva. Agora uma chuva leve, quase garoa. As pequenas
gotas tocam o rosto, e escorrem pela pele. Ao redor das luzes dos postes, um
halo avermelhado que se reproduz nas poças no chão. Luzes estas, que de tão
sutis, desaparecem ao menor obstáculo. O barulho dos passos no asfalto molhado –
com um sapato mais molhado ainda - ecoa pela rua vazia. O barulho longínquo de trânsito
pode ser ouvido, mais nada.
E ele aprecia a chuva. Sente a cada gota o toque macio e
gélido da donzela pluvial, e deseja com todas as suas forças que as gotas que
escorrem levem todo o seu sentimento. Com as roupas encharcadas e o corpo doendo,
de nada servia a sensação de abandono que – ironicamente – não o deixava nunca.
Em seus pensamentos vagantes e sombrios, cisma sobre seus
amigos, ou pelo menos aqueles que assim ele se referia. Não consegue evitar em
cogitar que nunca tivera amigos de fato, apenas pessoas que o aturaram durante certo
intervalo de tempo. Acontece que, para alguns, esse tempo se esgotou, restando
apenas uma lembrança vaga e insípida do que havia.
Basta. Nem mais um pensamento nesse sentido. Passou a mão
pelo rosto, expulsando as gotas – salgadas ou não – que persistiam em rolar
livremente pela face. A chuva aumentara. Mas quando se é Paladino, a noite nunca é escura demais. Então
que a espada não enferruje na bainha, mas que não seja guardada sem ter agido.
E que venham os gigantes!
sexta-feira, 4 de maio de 2012
High Flying Bird Act I
Olá a todos. Claro, posso muito bem colocar o texto direto, mas resolvi colocar uma resenha em três parte sobre minha viagem para São Paulo. Espero que vocês se divirtam, não quis fazer apenas um querido diário, e sim algo um pouco mais humorado em algumas partes. Tudo o que aconteceu é verídico, inclusive o Anão de cartola, mas algumas partes foram dramatizadas mesmo. Alguns detalhes ficaram para a versão estendida e deluxe, que será enviada em PDF a alguns felizardos (bah, até parece)
LMN, Droog's Sentence:"Cold and frosty morning...."
"Tudo
começou num domingo. Final de noite, malas sendo arrumadas. Mochila,
na verdade. E tudo já estava combinado. Quem diria que o dia
chegou? Ainda estava difícil de acreditar, afinal, era a viagem para
a mesma cidade que uns meses antes me propiciou momentos mágicos, e
dessa vez para ver um dos meus ídolos de perto.
Na
verdade a viagem foi tranquila, e por que não seria? Especial Noel Gallagher na TAM, um lanchinho gostoso. Digo, a pior
parte foi me achar em Congonhas, Aeroporto que por sinal, mesmo com
anos e anos de experiências, nunca tinha pousado nele, mas ao achar
a Laselva, e os telefones públicos, foi menos mal. Encontrar o
Eric-Kun, e depois de um tempo o JP, e a viagem de táxi até o
hostel, onde nos instalamos.
Claro,
no primeiro dia a principio foi um dia tranquilo. Uma volta na
cidade, cada um por si, eu e Eric por nós, e JP e suas amigas na
deles. Queria ter passado mais tempo com o JP, mas enfim, não sou
dono de ninguém. Nada como ficar conversando no frio com o Eric, a
espera de uma amiga nossa, no vão do MASP. Infelizmente, nesse dia, a Bueno
desmarcou, mas encontramos com a Pam, e fizemos algo simples mesmo.
Beber a noite inteira (com a adesão do JP no futuro) e praticamente
virar a noite. Assuntos? Oasis (cujas brigas se tornaram focos da noite), política, sexo, amor, cotidiano, piadas ruins (contadas por mim) e tantas coisas que é difícil citar sem entendiar leitores. Tal dia culminou comigo e com o Eric indo a Estação
das Clínicas levá-la pela manhã, e tomando um café da manhã no
caminho na volta. E no dia seguinte?
Começou
a saga de verdade. Primeiro, eu e o JP acordamos cedo (se é que
dormimos direito) para tietar o Noel no hotel. Claro, nada pode ser
fácil, pois ambos de vermelho (Liverpool, sempre) resolvemos passar
em frente ao MASP. Como todo Primeiro de Maio, o PSTU faz um daqueles
protestos que só servem para eles fingirem existir, e nisso todos de
vermelho, e a polícia observando. Eu, um pouco medroso, JP um pouco
mais, passamos rápido, afinal, quem quer tomar soco de policial
antes de tietar seu ídolo favorito?
E
na frente do Hotel, milhares de seguranças, incluindo um anão de
cartola, para conter os fãs. Dois fãs. E demorou horas até o
primeiro sinal de vida de algo. Jeremy Stacey, baterista do Noel
Gallagher's High Flying Birds, sai do hotel caminhando para comer
algo, e claro, eu e meu amigo tiramos uma foto, o melhor baterista do
mundo, só de tocar ao lado de Deus. E falando em Deus, Noel chega em
seu carro. Eu ainda dou um grito, e imagino ele parando e acenando.
Claro, ele não chegou a fazer isso, mas vê-lo de costas talvez seja
suficiente para um fã como eu.
E
depois, almoçar com Eric e Carol, e depois encontrar a Juh. E foi
uma tarde agradável, e depois de tanta coisas, fomos para o The Pub.
E a segunda parte da saga fica para depois, onde realmente São Paulo
começa."
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